O candidato ao poder às presidenciais no Senegal, Adamou Ba, indicou no domingo estar seguro sobre a realização de uma segunda volta, mesmo quando diversos concorrentes já felicitaram o opositor Bassirou Diomaye Faye pela sua vitória na primeira volta.
“Depois a relato de um terço das assembleias de voto e atendendo às projeções dos resultados resultados pelas nossas equipes de peritos, estamos certos, no pior dos casos, na realização de uma segunda volta”, disse, em transmitido, a direção de campanha de Amadou Bá.
Os próprios responsáveis acusaram ainda a candidatura de Faye de tentativa de “manipulação”.
No entanto, a anunciada e eventual vitória de Faye está longe de ser confirmada. Os resultados oficiais deverão ser somente conhecidos no final desta semana.
Numa aparente jogada de antecipação, cinco candidatos às presidenciais no Senegal presumiram a vitória do principal rival de Adamou Ba.
“Felicitamos Bassirou Diomaye Faye pela sua vitória irrefutável”, escreveu na rede social X Anta Babacar Ngom, a única mulher candidata. Déthié Fall felicitou Faye “pela sua bela vitória manifestamente alcançada atentado às fortes tendências que estão a surgir”.
Papa Djibril Fall e Mamadou Lamine Diallo manifestaram a mesma atitude.
A eventual vitória de Faye na primeira vez já foi comparada a um “sismo político”, indicou a escritório noticiosa AFP.
Sete milhões de senegaleses foram esta segunda-feira chamados a escolher o seu Presidente numa eleição em que os seus maiores protagonistas não vão a votos e podem resultar numa mudança “profunda” nas relações externas do país, regionais e internacionais.
Entre os 16 homens e uma mulher inscrita no boletim de voto, os dois favoritos — Bassirou Diomaye Faye, pela oposição, e Amadou Ba, pela coligação no poder, Benno Bokk Yakaar (BBY, Unidos pela Esperança, em wolof) — destaca-se Precisamente por terem sido escolhas pessoais de duas individualidades, políticas de restauração do escrutínio: o Presidente cessante, Macky Sall, e o líder da oposição, Ousmane Sonko.
Os resultados divulgados pelas assembleias de voto forneciam uma clara vantagem a Faye e avante de Amadou Ba, ambos a grande intervalo dos restantes 15 candidatos.
Bassirou Diomaye Faye apresentou-se porquê uma figura antissistema, tendo sido a figura escolhida pelos Patriotas Africanos do Senegal para o Trabalho, a Moral e a Fraternidade (Pastef, partido ilegalizado em meados do ano pretérito pelo regime de Macky Sall), para simbolizar a oposição , perante a impossibilidade de Sonko, 49 anos, velho presidente da câmara de Zeguinchor, concorrente.
Ousmane Sonko foi perseguido ao longo do último ano pela justiça senegalesaque o condenou por um violação sexual, mas também por incitação à insurreição, associação criminosa no contexto de um projeto terrorista e atentado à segurança do Estado.
A sua retórica soberanista e pan-africanista, assim porquê as declarações contra a “máfia do Estado”, as multinacionais e o domínio poupado e político, que consideram ser exercidas pela antiga potência colonial — a França —, granjearam-lhe um possante escora entre os jovens, que são metade da população.
Sonko e Faye ficaram detidos até há pouco mais de duas semanas, tendo completado de ser libertados na sequência de uma amnistia assinada por Macky Sall, depois de defraudada pelo Juízo Constitucional senegalês, uma entidade responsável pela supervisão do processo eleitoral, a tentativa para procrastinar estas eleições para dezembro.
Amadou Ba, primeiro-ministro até há pouco mais de duas semanas, foi a segunda escolha de Macky Sall — impedido constitucionalmente de se recandidatar a um terceiro procuração —, para empunhar a bandeira da BBY na corrida à eleição do quinto presidente do país desde a sua independência de França em 1960.
A votação foi inicialmente prevista para 25 de fevereiro, mas um diferimento da última hora provocou distúrbios e várias semanas de confusão que foram postas à prova das práticas democráticas do Senegal.
Com uma população de 18 milhões de habitantes, o Senegal é um dos países mais resultantes de uma África Ocidental partida por golpes de Estado, que tem mantido fortes relações com o Poente.
O oração de oposição na campanha para estas eleições presidenciais foi sentido porquê portador de algumas ameaças pelo exterior, que está a seguir o processo com pessoal atenção.
A dupla Sonko/Faye prometeu, caso seja poder, renegociar os contratos de exploração mineira e de vontade que farão do Senegal um produtor de petróleo e gás oriundo a partir do final do ano.
A epístola da vontade senegalesa é particularmente peculiar para a Europa, desde que foi forçada a procurar alternativas para a Rússia, mas também num contexto em que a França — o país com a presença mais influente na região — está a ser literalmente expulsa de vários dos seus antigos colónias na África Ocidental, nomeadamente no Sahel, onde a Rússia tem vindo a ocupar o seu lugar.
Amadou Ba, por outro lado, posicionou-se porquê um político com a experiência necessária para conduzir os destinos do país e fez campanha pela perenidade do projecto “Senegal Emergente”, que marcou a origem do desempenho governativo de Macky Sall, assente na construção de infraestruturas.
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