A inflação na zona euro caiu para 2,6% em fevereiro, avançou, esta segunda-feira, a segunda estimativa do Eurostat, o organização de estatísticas da União Europeia. Levante abrandecimento em fevereiro confirma a trajetória de desaceleração da subida de preços desde dezembro do ano pretérito, quando tinha apressurado para 2,9%.
Esta variação de preços no consumidor diz reverência à mensuração em termos homólogos, ou seja, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em termos de variação de um mês para o seguinte, o que os economistas projetaram por variação em cárcere, a inflação acelerou 0,6% na zona euro, depois de ter derribado 0,4% em janeiro. No caso de Portugal, a variação em cárcere foi de 0,2%.
As novas estimativas do Eurostat confirmaram, ainda, que a inflação subjacente (excluindo os componentes mais voláteis, uma vez que a sustento e a pujança) desacelerou de 3,3% em janeiro para 3,1% em fevereiro.
Na geografia do euro, os ritmos de inflação continuam a ser muito díspares. Portugal – com a inflação a descer para 2,3% em fevereiro, segundo o índice harmonizado do Eurostat – e mais seis economias registaram taxas de inflação aquém da média (2,6%) da zona euro, enquanto três economias ainda têm ritmos de inflação supra de 4%: Áustria, Croácia e Estónia.
A confirmação da trajetória de abrandecimento da inflação global e da inflação subjacente dá munições ao parecer do Banco Mediano Europeu (BCE) para obrigação, na reunião de 11 de abril, a discussão sobre a reversão da política monetária restritiva anunciada por Christine Lagarde uma vez que tendo sido iniciou a mais recente reunião realizada neste mês.
As declarações dos governadores dos bancos centrais nacionais do euro já sofreram depois da reunião de março apontam para uma eventual decisão de primeiro namoro nos juros em junho, contando, logo, com as taxas de inflação registadas em março, abril e maio e com as novas projeções macroeconômicas a serem apresentadas.
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