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Rosinha deu a conhecer o seu lado mais pessoal numa entrevista única no programa Alta Definiçãoexibida este sábado, 3 de agosto, na SIC. Em conversa com Daniel Oliveiraa cantora recordou o dia em que foi informada da morte do pai, de quem era muito próxima.
“O meu pai não estava bem, já há muito tempo que não estava, mas estava pior. Eu viajava. Ia para os Estados Unidos e claro que depois não venho em duas horas dos Estados Unidos para cá. Sabia que, se estivesse fora, as coisas não podiam estar à minha espera. Acabei por deixar os documentos com o Hugo (um amigo) para que pudesse dar andamento às coisas“começou por contar.
“Liguei-lhe e disse: ‘Hugo, já aconteceu. Agradeço que trates das coisas’. E assim foi”, disse, referindo que nesse dia tinha um concerto nos Açores. “Foi a minha primeira vez na Terceira. Tinha um concerto nessa noite também. O Páquito (o agente) perguntou-me se queria voltar. E eu disse ‘não’. Eu não posso fazer mais. Na realidade eu tinha feito tudo o que tinha conseguido pelo meu pai. Esteve muitos anos doente e precisava de muitos tratamentos“, acrescentou.
Doença do pai durava há vários anos
“O meu pai gritava 24 horas (…) Nas noites em que eu vinha a casa, ia para casa dos meus pais para que a minha mãe pudesse dormir um bocadinho e eu ficava ali“contou, referindo que o progenitor estava “literalmente a apodrecer em vida”. “Da cintura para baixo, tinha buracos no corpo que deitavam um líquido com cheiro nauseabundo”ele lembrou.
“O facto dele partir fisicamente, fez com que descansasse porque já não sentia dor. É estranho de uma filha dizer, e é difícil, mas quando o meu pai partiu eu pensei: ‘finalmente ele descansou’“finalizado
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