Esteticistas brasileiros querem reascender a geração de um recomendação federalista depois da morte de um jovem que realizou um procedimento de peeling com fenol.
A teoria é que o órgão possa servir para estabelecer protocolos profissionais e dê mais credibilidade ao setor. Outrossim, o recomendação poderia fazer o registro formal e inspeccionar a habilitação na extensão.
A discussão vem em meio a uma vaga de cancelamentos de procedimentos estéticos.
“Olha o que aconteceu, tem muitos pacientes que estão simplesmente cancelando seus tratamentos, até tratamentos que já estavam pagos com esteticistas, porque toda hora estão chamando uma pessoa totalmente leiga, totalmente sem nenhum tipo de conhecimento na extensão da saúde, de esteticista”, revela Marcia Larica, presidente da Associação Pátrio dos Esteticistas e Cosmetólogos, a Anesco.
“Isso está causando um distúrbio, um problema muito grande na nossa profissão“, completa ela.
Marcia explica que o esteticista é o profissional que faz a faculdade (tecnólogo ou bacharel) em Estética e Cosmetologia. Esse não era o caso da mulher que fez o peeling de formol no jovem que acabou morrendo.
Há também o técnico em estética, mas que só pode atuar sob a supervisão de um profissional de nível superior.
O debate veio à tona depois que a polícia decidiu indiciar por homicídio com dolo eventual Natália Becker, envolvida em um procedimento que resultou na morte de Henrique Chagas, de 27 anos. A jornalistas, ela disse que não tinha intenção de fazer mal nenhum ao cliente.
A Anesco afirma que a mulher não era esteticista e não tinha formação na extensão.
Para a polícia, ela afirmou ser esteticista e disse que fez um curso livre online.
“Nós queremos que ela seja criminalizada por manobra ilícito da profissão de esteticista”, disse Marcia.
Assim porquê o Recomendação Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), eles também querem buscar a Anvisa e o Ministério Público.
A CNN também ouviu Marcelo Schulman, que foi ajudou a produzir e montar cursos de nível superior na extensão em faculdades, porquê a Anhembi Morumbi e a Oswaldo Cruz.
“Fenol se trabalha com orientação e récipe exclusivamente médica. É preciso ser médico dermatologista ou da extensão médica para que seja permitido. E sempre com receitas médicas”, explica ele.
O farmacêutico ainda conta que o fenol é uma substância muito possante, muito agressiva, ácida e corrosiva. O maior problema, segundo ele, é a falta de “seletividade” da substância.
“Significa que, conforme a concentração, a quantidade que for utilizada, ele vai invadindo a pele porquê um todo”, diz.
“Nós, que trabalhamos com cosmética de embelezamento, não formulamos nenhum resultado que tenha essa propriedade. Aliás, os produtos mais fortes são sempre recomendados com receita médica, récipe médica, pelo médico. Essa salvaguarda tem que ser feita, isso é muito importante”, conclui o professor.
Os profissionais da extensão alertaram para um problema mais espaçoso do que o uso indevido de substâncias ou a formação precária de aventureiros.
A presidente da Anesco disse ter uma “quadrilha vendendo cursos” e uma “indústria de certificados falsos”. Ela fala ainda de clínicas clandestinas que fazem “lipoaspiração com motor de geladeira”.
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