Março 21, 2025
Estrutura que criava trapaça “olá pai, olá mãe” prejudicou vítimas em tapume de 40 milénio euros – Região de Leiria

Estrutura que criava trapaça “olá pai, olá mãe” prejudicou vítimas em tapume de 40 milénio euros – Região de Leiria

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A estrutura responsável por milhares de burlas informáticas “olá pai, olá mãe” que foi desmantelada pela Polícia Judiciária (PJ) causou um prejuízo de tapume de 40 milénio euros às vítimas, adiantou hoje a força de segurança.

Numa conferência de prelo realizada na sede da PJ, em Lisboa, o diretor do Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Leiria da PJ, Avelino Lima, referiu que a primeira denúncia surgiu em janeiro, com uma trapaça de quase 500 euros, mas outra trapaça associada ao questionário ascendia a 10 milénio euros”, sublinhando os “valores muito altos, que, todos somados, atingem proporções assustadoras”.

“Neste questionário já estão sete inquéritos apensados e falamos na ordem dos 40 milénio euros de lesão daquelas vítimas. Já foram identificados só na PJ quase mais duas dezenas de inquéritos. Todo levante trabalho será agora complementado com informações dos outros órgãos de polícia criminal. Aí poderemos ter uma dimensão mais concreta e será de elevadíssima dimensão o número de burlas”, frisou.

Na operação hoje divulgada, a PJ deteve um cidadão estrangeiro de 38 anos suspeito dos crimes de trapaça qualificada, associação criminosa e branqueamento de capitais, tendo também sido constituídas arguidas a mulher e a filha do sujeito. Foi também apreendido equipamento do dedo que permitia o envio de milhares de comunicações em simultâneo, sobretudo a partir da emprego WhatsApp.

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“A dificuldade destas investigações é elevada, porque isto não se cinge a Portugal. Estamos a falar de criminalidade organizada, complexa e à graduação planetária”, explicou Avelino Lima, que avisou também para a valimento de as vítimas comunicarem mais rapidamente com as autoridades: “O importante no subitâneo é denunciar e não esperar dias. Se fizerem uma denúncia imediata há possibilidades de suster aquele fluxo financeiro”.

























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O diretor do DIC de Leiria deixou ainda um alerta à população para não tombar neste tipo de esquemas fraudulentos e para estar mais atenta aos cuidados necessários nas interações com desconhecidos em envolvente do dedo, ao lamentar que a “memória do povo parece ser muito curta” e que acaba por tombar nos mesmos erros.

“Estamos a falar de um tanto que infelizmente não estamos a conseguir suster, porque a nossa comunidade zero está a fazer em termos das medidas preventivas e dos cuidados que se impõe ter quando estamos a mourejar com ambientes económicos. Os nossos concidadãos continuam a confiar que vão lucrar moeda por andejar a responder a mensagens”, disse, apelando ao bloqueio dos números e à informação às autoridades.

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Avelino Lima notou ainda a existência de “outro modus operandi de burlas que está a surgir com grande quantidade” em Portugal, no qual as pessoas reagem a vídeos ou conteúdos online para lucrar alguns euros, mas que depois exigem investimentos avultados para terem entrada a (inexistentes) proveitos de maior dimensão, redundando em “burlas de valores astronómicos”.

Segundo o responsável, o suspeito estava em território vernáculo desde setembro e obtinha os seus rendimentos a partir desta atividade. A investigação vai continuar, procurando identificar possíveis relações criminosas fora do país, e o estagnado é presente hoje a primeiro interrogatório judicial, para a eventual emprego de medidas de filtração.

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