Março 18, 2025
Euro 2024: França-Polónia, 1-1 (crónica)

Euro 2024: França-Polónia, 1-1 (crónica)

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Uma vitória, dois empates, dois golos marcados e um sofrido.

Se estivéssemos a falar da Polónia, seria uma temporada de grupos bastante boa. Curta a nível ofensivo, mas eficiente o quanto baste para conseguir a qualificação para os oitavos de final do Euro 2024.

Só que na verdade os dados em cima da mesa são sobre a França, talvez a maior candidata a levantar o «caneco» na Alemanha na final de 14 de julho.

Uma das seleções mais fortes dos últimos largos anos, a França empatou esta tarde diante da já eliminada Polónia (1-1) e terminou o emocionante grupo D no segundo lugar, detrás da sensacional Áustria e primeiro dos Países Baixos.

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Mais do que o segundo lugar, os Blues atiram-se para a primeira metade do quadro da temporada a varar, onde já estavam a Alemanha, a Espanha e… Portugal. Aliás, se franceses e portugueses ultrapassarem os oitavos de final, vão defrontar-se nos «quartos».

Mas já lá vamos.

Mbappé de retorno na mini revolução de Probierz

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Em Dortmund, Didier Deschamps, selecionador galicismo, promoveu duas alterações face ao empate diante dos Países Baixos: Mbappé regressou depois da lesão no nariz que ainda o condiciona e foi titular, tal porquê Bradley Barcola. Sentaram-se no banco Marcos Thuram e Antoine Griezmann, leste último mais surpreendente.

Na Polónia, Michal Probierz operou uma mini revolução no onze inicial, com cinco mudanças, incluindo a estreia a titular de Lewandowski neste Europeu, debelados os problemas físicos que afetaram o avançado.

A Polónia não entrou mal na partida, mas com o passar do tempo, o domínio procedente da seleção francesa imperou no retângulo virente de Dortmund.

A equipa gaulesa é nesta profundeza um conjunto muito mais esperançoso e, sobretudo, tem muito mais qualidade individual do que o competidor.

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Só que esse domínio foi sempre esbarrando num incansável Lukasz Skorupski: o guarda-redes do Bolonha mereceu uma oportunidade no onze inicial, por troca com Szczesny, e deu espetáculo, particularmente no duelo com Kylian Mbappé.

O craque do Real Madrid jogou porquê referência ofensiva, mas juntou-se muitas vezes ao lado esquerdo, por onde andava também Bradley Barcola. Colegas esta estação no PSG, os dois transportaram a boa química para a seleção e desenharam alguns dos lances mais perigosos na primeira secção.

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No outro lado, apesar de nem sempre certeiro, também Ousmane Dembélé foi capaz de motivar alguns calafrios à defensiva polaca, mas não ao ponto de gritar mas em Dortmund.

235 minutos, o primeiro golo gaulês, antes do troco polaco

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No início da lanço complementar, e 235 minutos depois, a França marcou o primeiro golo neste Euro – tinha vencido a Áustria graças a um autogolo. Dembélé fez a cabeça em chuva a Kiwior, o resguardo foi imprudente e fez penálti. Mbappé não desperdiçou e fez também ele o primeiro golo em Europeus.

Depois, a França de Deschamps foi a França de Deschamps. Conformada com o 1-0, abrandou o ritmo com que procurava a fronteira adversária até portanto e permitiu que a Polónia, sem zero a perder, crescesse no jogo.

E, portanto, o golo do empate não foi assim tão surpreendente para quem já anda nisto do futebol há largos anos. Upamecano fez penálti sobre Swiderski – óptimo ingressão em campo – e Lewandowski, à segunda, bateu Maignan para o 1-1, aos 79 minutos.

O conjunto gaulês acusou o golo, teve alguns minutos de desorientação, mas ainda foi a tempo de pressionar a fronteira da Polónia em procura do 2-1. Já sem sucesso, no entanto.

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À mesma hora, e num jogo de loucos, a Áustria vencia os Países Baixos em Berlim (3-2) e assegurava o primeiro lugar do grupo. A França voltou a ser a equipa cinzenta que tantas vezes tem sido ao longo destes anos e caiu para a metade do quadro do Euro 2024 mais difícil. E com Portugal à espera.

Uma tarde que o guarda-redes do Bolonha não esquecerá. Já sem aspirações a continuar em prova, a Polónia teve uma novidade da fronteira, com a titularidade de Skorupski em vez de Szczesny. E deu espetáculo, o jogador de 33 anos. Somou sete defesas ao longo dos 90 minutos, algumas espetaculares, e das quais seis foram dentro da superfície. Só foi vencido por Mbappé da marca dos onze metros e foi precisamente Mbappé com quem travou um duelo intenso no relvado de Dortmund. O capitão galicismo vai ter pesadelos com Skorupski.

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A França pôs-se em vantagem a penetrar a segunda secção, mas depois deixou o jogo numa espécie de banho-maria, conformada com a vantagem mínima. A Polónia acreditou e castigou a falta de sede gaulesa: de penálti, Lewandowski deu troco a Mbappé e fez o 1-1 final aos 79 minutos.

Fonte

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