Março 19, 2025
Euro 2024: Suíça-Itália, 2-0 (crónica)

Euro 2024: Suíça-Itália, 2-0 (crónica)

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O vencedor europeu foi ao soalho, não se levantou e está fora do Euro 2024. O mais impactante, no entanto, é que ninguém pode permanecer surpreendido por ver isto.

A autora deste feito é a Suíça, cada vez mais uma das equipas deste Europeu da Alemanha, que manietou a time azul uma vez que muito quis e aplicou um 2-0 sem qualquer margem para dúvidas, para continuar para os quartos de final.

Mas já lá vamos.

Porquê vibrações de Yakin e a mini revolução de Spalletti

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Em Berlim, defrontavam-se as duas segundas classificadas dos grupos A e B. Mas as vibraçõesas tão famosas vibraçõeseram muito diferentes. E isso notou-se logo pelo onze inicial.

Na seleção suíça, Murat Yakin fez unicamente uma modificação, forçada, face ao empate diante da Alemanha: Silvan Wiedmer, punido, deu o lugar a Ruben Vargas – e em boa hora o fez.

Na Itália, Luciano Spalletti preparou uma mini revolução no onze: Calafiori, uma das sensações do torneio, e Dimarco foram baixas forçadas, mas o técnico fez mais quatro alterações e abdicou de Jorginho, Raspadori, Lorenzo Pellegrini e Retegui. Entraram Mancini, Fagioli, Cristante, El Shaarawy, Chiesa e Scamacca.

É que as vibraçõesuma vez que já foi dito, não eram de todos as mesmas. A Itália já tinha roçado a eliminação perante a Croácia, antes de o génio de Calafiori ter disposto percorrer meio-campo e oferecer o golo – e que golo – a Zaccagni nos últimos segundos do último jogo da temporada de grupos.

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FILME E FICHA DE JOGO.

A Suíça, por sua vez, esteve a poucos minutos de prometer o primeiro lugar do grupo A, avante da Alemanha. E esse bom momento prolongou-se.

Um jogo uma vez que se fosse uma esquerda a uma mão de Federer

A pressão helvética continuou a ser a imagem de marca da formação comandada por Murat Yakin, e fez muita mossa nos italianos. Sem o punido Calafiori, a azzurra sofreu para ter qualidade na saída de globo, ainda para mais tendo em conta que Spalletti também abdicou de Jorginho – Barella, claramente restringido fisicamente, também passou ao lado do encontro.

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Na frente, Scamacca também demonstrava sempre muitas dificuldades para lucrar os duelos aos adversários, principalmente frente a Akanji, e por isso a Suíça encurralou completamente o ainda vencedor europeu.

Aliada a essa pressão estava ainda a mobilidade dos atacantes suíços: Embolo, Ndoye e Vargas andavam um pouco por todo o lado e permitiam que o setor intermédio chegasse também a zonas de finalização. Aí, Xhaka assumiu-se uma vez mais uma vez que a bússola de todo o jogo helvético, enquanto Freuler assegurava chegada à espaço.

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Era uma máquina muito oleada, esta Suíça, que parecia mover-se em campo uma vez que se fosse uma esquerda a uma mão do compatriota Roger Federer.

Foi num lance assim, bonito, e já aos 37 minutos, que a Suíça se adiantou no marcador: Vargas descobriu Freuler no meio, o médio dominou e rematou de primeira para a fronteira de Donnarumma, que já havia brilhado no frente a frente com Embolo.

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Berlim estava a ver um amasso suíço à Itália, que não abrandou com o 1-0. De globo paragem Donnarumma voltou a fazer mais uma enorme resguardo e negar o 2-0 a Rieder em cima do pausa, mas isso era só um prenúncio do que aí vinha.

Vargas, o génio para o 2-0 final

Na primeira jogada do segundo tempo, a Suíça voltou a erigir uma bela jogada sobre o lado esquerdo, finalizada de forma refulgente por Ruben Vargas. 2-0 e um dos golos do torneio.

Desesperado, Spalletti foi mexendo à procura de encurtar o caminho para a fronteira da Suíça, sobretudo com base no jogo direto. Retegui juntou-se a Scamacca na frente, a Itália conseguiu dois ou três lances de risco – acertou duas vezes no poste na sequência de bolas longas –, mas o futebol apresentado era pobre e insuficiente para fazer liquefazer levante chocolate suíço – e levante era mesmo suíço.

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Porquê vibrações suíças continuaram da temporada de grupos para o mata-mata, e deixam a certeza de que levante conjunto orientado por Murat Yakin é uma prenúncio para todas as seleções que sonham com a conquista do Euro 2024.

O detentor do título deixa uma imagem pálida e cai logo nos oitavos de final. Por isso, uma certeza: haverá um novo vencedor da Europa no dia 14 de julho.

Voltou ao onze da Suíça depois de ter ficado no banco frente à Alemanha, e com uma exibição assim, dificilmente não terá comprado um lugar no onze titular para o jogo dos quartos de final, frente a Inglaterra ou Eslováquia. Muito traste, Vargas foi o expoente sumo do chocolate suíço aplicado aos italianos, que tão depressa não o quererão ver avante. A assistência para o 1-0 é dele, e que bela assistência, mas melhor ainda é o golo que marcou para o 2-0. Seguramente um dos melhores do torneio.

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27 segundos da segunda secção e a Suíça aniquilou qualquer esperança de resposta por secção da Itália. Vargas combinou no lado esquerdo, enquadrou-se com a fronteira e rematou ao ângulo da fronteira de Donarumma. 2-0.

Fonte

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