Setembro 19, 2024
Evanilson, Francisco, reforços e Santa Clara: tudo o que disse Vítor Bruno
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Evanilson, Francisco, reforços e Santa Clara: tudo o que disse Vítor Bruno #ÚltimasNotícias #Portugal

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Treinador do FC Porto fez a projeção do jogo com o Santa Clara, amanhã, nos Açores

— Que espera do jogo com o Santa Clara?

— É um adversário vem de uma dinâmica interessante já desde o ano passado e se dúvidas houvesse, até porque no ano passado subiram com todo o mérito, fizeram questão de as dissipar com este início de época. Muito fortes, na pré-época contra adversários de I Liga, agora com uma vitória contundente no Estoril depois de estarem a perder, mostram grande capacidade de virar resultados. Isso tem muito de autor do seu treinador, equipa adulta e madura, que sabe o que faz em campo. Vai exigir que nos equipemos com os valores Porto, com total espírito de missão e isso terá de ser obrigatório para sermos bem-sucedidos no final.

Fábio Cardoso saiu, Evanilson a caminho de Inglaterra. Que impacto tem?

— Evanilson não vai seguir para os Açores, não está na convocatória. Claro que é sempre impactante perder um jogador tão influente a 24 horas do jogo, não podemos esquecer os números dele desde que chegou, 60 golos, 20 ou 30 assistências, muitos jogos por época mesmo condicionado com algumas lesões. Faz falta, mas fará mais falta quem neste momento está cá e terá de dar resposta. Fábio sim, perdemos o Fábio, está confirmado. Às vezes olhamos para aqueles que são titulares absolutos e parece até às vezes que fazem falta, mossa… Em relação ao Fábio, não sendo um indiscutível e tendo até perdido algum espaço no ano passado e este ano, é alguém que, permitam que abra o coração, é um profissionalão, é daqueles que dá gosto de trabalhar, caráter acima do que é normal encontrar num balneário, muito apaixonado, honesto, sério e comprometido com o trabalho. Dos profissionais com quem trabalhei, é daqueles que fará sempre parte do meu onze titular, sem dúvida alguma. Merece tudo de bom, é um campeão, nunca desiste, são esses os verdadeiros campeões, conseguem agarrar-se a tudo para pôr a cabeça de fora.

— Diante dessas saídas importantes, quais ingressos você espera poder contabilizar?

— Teremos de ter um olhar para o mercado. É a realidade de hoje em dia. O presidente sabe das necessidades da equipa. Comunhão é total e a partilha é permanente, também sei da necessidade que o clube tem de fazer determinados encaixes financeiros. Tudo conjugado leva a estas manobras do mercado, é algo que não conseguimos controlar. Temos de estar atentos, ter alvos identificados, ter soluções dentro de casa e nós temos soluções aqui que podem dar respostas perante as ausências. É dessa forma que vamos atuar sempre.

— O FC Porto nos últimos sete anos era uma equipa com grande vertigem, mas agora parece mais optar pela posse de bola e desferir o golpe fatal no momento. Concorda com esta ideia?

— Muitas vezes a capacidade das grandes equipas é adaptarem-se ao que o jogo pede, esse é o segredo de quem está num nível de maturidade grande. Se há jogos que nos pedem para chegarmos à baliza em dois toques, há outros em que o adversário pede para que cheguemos em 40, 50, 30 ou 20. Esse pode ser também o segredo de amanhã, saber em que condições o jogo vai aparecer, saber adequar e adaptar rapidamente aquilo que o jogo está a pedir. Vai ser preciso competir e só se competirmos de forma fiel aquilo que somos é que vamos conseguir um bom resultado. Isso é ponto de ordem, foi falado durante a semana. Cada minuto, cada segundo vai ter de ser no máximo, esse é o único caminho que temos para sair de lá com um bom resultado. Sabemos que nos Açores é sempre difícil, nos últimos quatro jogos ganhámos dois, empatámos um e perdemos outro. É uma equipa que no ano passado teve a melhor defesa da 2ª Liga, tem esta capacidade de em casa, desde o ano passado, ter sempre bons resultados. Não queremos sofrer com isso. Queremos estar muito metidos no jogo desde que o árbitro apitar, levar a jogo aquilo que é nosso, se não for com aquilo que é nosso, que seja com o que o jogo pedir.

— O que nos pode dizer do Francisco? Sabe se está a ser negociado com a Juventus?

— Se está a ser negociado ou não, sinceramente não sei. Eu aqui faço um bocadinho minha culpano final do último jogo disse que ele em dois ou três dias poderia estar apto a integrar os trabalhos, era essa a nossa previsão. A verdade é que na terça-feira ele teve de fazer uma manobra um bocadinho mais evasiva para perceber se conseguimos debelar o problema que ele tem, que já é micro, pequeno, mas que ainda o incomoda de certa maneira. E isto não é tanga, não é tabu, não estou aqui a enganar ninguém, é exatamente assim. Esperamos que amanhã já possa integrar os trabalhos com os não convocados e eventualmente no sábado treinar connosco e depois integrar a semana seguinte normalmente. Se está a ser negociado, não lhe sei dizer.

— O que E os olhos oferece à equipa?

— O cunho vê-se de muitas maneiras diferentes, depende do rendimento da equipa. Hoje diz-se que se vê algum cunho, no dia em que correr menos bem o cunho já não é o mais adequado e não devia jogar o Danny, devia jogar outro… Isto faz parte daquilo que é o nosso dia-a-dia. O Danny tem feito por merecer, eu não lhe dei nada, foi ele que conquistou e tem conquistado, tem sido muito sério no trabalho. Não gosto de castrar jogadores, de tirar-lhes aquilo que tem de ser a sua mais alta expressão de criatividade e o Danny tem esse lado criativo. Sobre os avançados, olhamos muitas vezes para o lado mais criativo, do golo, da assistência, do drible, e eu olho para outras coisas que não apenas isso. E eles sabem. Os homens da frente muitas vezes têm de ser os primeiros a estarem altamente comprometidos com o momento em que a equipa não tem a bola e o Danny tem feito isso na perfeição, além do que acrescenta no momento com bola. É a realidade mais moderna do futebol, transversal a várias equipas, vimos ontem o segundo golo do Real Madrid e se percebermos o que está na génese do golo vemos a ação do Rodrygo, um internacional brasileiro, com a forma defensiva como ele atuou. Nos avançados hoje em dia pede-se esse trabalho, esse compromisso com a equipa. O Danny tem feito isso, não quer dizer que se ele amanhã jogar, eles sabem e eu digo-lhes no início de cada semana, que o onze da semana anterior não tem de ser o mesmo só porque ganhou, há aqui três ou quatro variáveis que influenciam as minhas decisões finais: o jogo passado, a dimensão estratégica para o jogo seguinte, o rendimento diário, tudo isto casado faz depois entrar em ebulição o onze que vai entrar em jogo no fim de semana seguinte. Pode ser o Danny, pode ser outro.

— Amanhã estará muito calor e níveis altos de humidade. Isso entrou na preparação do jogo?

— Não podemos controlar, é impossível, temos é de ir a jogo e adaptar-nos rapidamente ao que ele pede. Se é com sol ou chuva, no ano passado tivemos condições miseráveis na Taça de Portugal e aí sim os intervenientes têm de perceber. Mas enquanto o jogo puder andar, vamos dar corpo a ele.

Toni Martínez ainda não foi utilizado esta época. Tem a ver com as caraterísticas da equipa? Poderá ser uma solução para a saída de Evanilson?

— Claro que sim, são todos soluções internas. É normal que haja alguma desilusão, alguns têm de ficar de fora, mas faz parte do trabalho deles e a forma como respondem no treino é reveladora do caráter. O Toni, mesmo desiludido, o sinal que me deu no primeiro treino da semana foi brutal e deu-me a entender com quem posso contar. Também vi num jornal que o Marko [Grujic] tinha perdido o comboio, sem fundamento nenhum, a associar ao jogo do Sporting… Aqui ninguém crucifica por erros. Não temos de nos agarrar a isso e eu olho para ele da mesma forma que para o Toni, que está na porta de jogar e de ser decisivo.

— Quantos reforços quer ter no plantel? Quantos jogadores quer ter no plantel?

— Em termos numéricos, o presidente sabe qual é a minha expectativa, não gosto de ter planteis demasiado alongados, a união com a equipa B também entronca nisso. Quanto a reforços, vamos ver. Às vezes olhamos muito para fora e às vezes a solução está cá dentro. Partilhamos muito com a administração e a partir daí atacamos o mercado com aquilo que ele nos for oferecendo.

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