A ex-mulher do empresário Luís Cláudio Lula da Silva, fruto do presidente Lula, vai prestar prova na sexta-feira sobre episódios de agressões físicas e psicológicas que ele sofreu. Na terça-feira, a médica Natália Schincariol registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher da Polícia Social de São Paulo relatando ser vítima de agressões desde janeiro. Ele negou a denúncia e diz que tomará as medidas cabíveis.
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Ainda na terça-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que o fruto caçula do presidente se afaste da ex-mulher e deixe o apartamento em que Vivia com ela. As medidas protetivas foram concedidas em seguida pedido feito por Natália ao registrar a queixa contra Luís Cláudio.
O parelha manteve um relacionamento por dois anos e meio — eles moraram juntos em boa secção deste período. Natália relatou à polícia que já chegou a ser agredida fisicamente com uma cotovelada na ventre durante uma luta, no final de janeiro. Ela disse, ainda, que é vítima de violência “verbal, psicológica e moral” que “têm se intensificado ao longo do tempo”.
Os episódios de violência, segundo Natália, incluem o encolhimento “do trabalho por um mês devido ao traumatismo causado pelas agressões”, “ter sido hospitalizada com crises de sofreguidão”, “receber ameaças e ofensas constantes (doente mental, vagabunda, louca)” e “ser manipulado e ameaçado para não denunciar as agressões, sob a argumento de que o atacador é fruto do presidente e que possui influência para se safar das acusações”.
No registro da ocorrência, Natália afirmou que o fruto caçula de Lula já disse que o pai iria defendê-lo em caso de denúncias. “Ninguém vai crer em você, eu tenho poder e você não tem zero”, teria dito, segundo Natália. As brigas foram iniciadas em seguida traições por secção de Luís Cláudio.
— Ele me agrediu com a cotovelada quando eu estava olhando o celular e fotografando as traições — afirmou Natália ao GLOBO.
Em nota, a resguardo de Luís Cláudio afirma que as declarações de Natália são “inverídicas” e “enquadráveis nos tipos de delitos de calúnia, injúria e mordacidade, além de responder por danos morais”.
Na decisão em que concedeu as medidas protetivas, a juíza afirmou que em uma estudo superficial dos autos, o relato de Natália é “congruente e verossímil” e apontou que os elementos “evidenciam a premência de providências para evitar o agravamento da situação de risco à integridade psicológica e física da vítima”. “Diante de provável situação de vulnerabilidade da mulher, verifique a presença dos requisitos legais para licença das medidas protetivas”, acrescentou a magistrada na decisão.
A juíza determinou, ainda, que Luís Cláudio não frequentasse os locais de trabalho, estudos e de douto religioso da vítima, e que ele não estabelecesse contato com Natália. Ele poderá retirar documentos pessoais e bens de uso pessoal do apartamento de ambos, desde que acompanhados por solene de Justiça ou terceiro indicado por ele e sob supervisão da ex-mulher.
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