A lista do RN, de Marine Le Pen, regista um aumento das intenções de voto dos franceses, sendo seguido do partido do Presidente gálico, Emmanuel Macron, (Renascimento, liderado por Valérie Hayer), que caiu para 17%, relativamente a sondagens anteriores em que estes partidos tinham 30% e 18%, respetivamente.
Já a plataforma europeísta de esquerda de Raphaël Glucksmann, que junta o Partido Socialista e o Place Publique, continua em subida, registando 14% das intenções de voto, de contrato com a sondagem realizada pelo Instituto Ipsos, em parceria com a universidade Sciences Po, o Instituto Montaigne, a Instauração Jean Jaurès e o jornal gálico Le Monde.
O incremento da lista de esquerda, anteriormente com 13% das intenções de voto, é impulsionado pelas transferências de votos do Renascimento, dos ecologistas, da esquerda radical França Insubmissa (LFI, na {sigla} em gálico) e do Partido Comunista Galicismo (PCF).
Embora a posição de liderança do partido de extrema-direita pareça segura, o mesmo não acontece com os restantes partidos, principalmente com os de Macron e de Glucksmann, devido ao impacto dos eleitores indecisos, que podem deliberar o segundo e terceiro lugares.
Numa fundura em que o encarregado de Estado gálico continua a tutelar um investimento europeu a nível de resguardo, devido ao conflito na Ucrânia sob invasão russa e à subordinação da NATO, os franceses continuam divididos na questão militar.
A sondagem revelou que a maioria (58%) dos 10.651 franceses inquiridos votará tendo em conta as propostas dos partidos para questões nacionais, uma vez que o poder de compra, a imigração, a saúde e o envolvente, considerando que as questões europeias já são abordadas “corretamente”.
Para a maioria dos inquiridos (54%), as decisões tomadas a nível europeu têm um impacto “bastante negativo” na situação do país, contrariando a opinião de quem se prepara para votar na lista presidencial, já que Macron é espargido uma vez que um “verdadeiro presidente europeu”, desejando uma Europa federalista.
No dia 25 de abril, Macron discursou na Universidade de Sorbonne, em Paris, sobre as prioridades da França para a agenda estratégica da União Europeia, o que foi visto também uma vez que uma forma de entrar na campanha eleitoral para dar destaque ao seu partido e à principal candidata, Valérie Hayer.
As eleições para o Parlamento Europeu ocorrem entre 06 e 09 de junho.
Tanto na França uma vez que em Portugal, os eleitores irão deslocar-se às urnas no domingo, dia 09 de junho. Prevê-se que levante escrutínio registe uma subtracção na participação dos eleitores face às eleições anteriores.