As declarações de Kylian Mbappé sobre o incremento da extrema direita em França não tardaram a ter repercussão nos meandros políticos do país, que ainda levante mês vai a votos, depois de o presidente Emmanuel Macron ter convocado eleições, na sequência da guião nas eleições europeias. E Sébastien Chenu, vice-presidente do ‘Rassemblement National’ (RN), partido patriótico de direita liderado por Marine le Pen, não deixou de enviar alguns recados ao internacional gaulês.
“Quando temos a oportunidade, a honra, de vestir a camisa da seleção francesa, temos um pouco de contenção”, atirou o deputado, em declarações à ‘France Inter’. “Muitos dos nossos eleitores apoiam a seleção francesa. Eles gostam de Mbappé. Eu sabor do Mbappé porquê jogador, mas não espero que ele me dê lições sobre política. Os franceses não precisam de pessoas desligadas, distantes das suas preocupações quotidianas, que venham dizer-lhes porquê devem votar”, atirou.
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Já o primeiro ministro, Gabriel Attal, que espera ser reeleito nas legislativas de 30 de junho e 7 de julho, considerou, por sua vez, que o craque gaulês é “um protótipo” para os jovens e que se colocou contra o extremismo que alimenta “a subdivisão e o ódio”.
Por Isabel Dantas
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