Novembro 6, 2024
Fã de Thatcher e apoiador do Brexit. Kemi Badenoch é a nova líder do Partido Conservador – Observer
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Fã de Thatcher e apoiador do Brexit. Kemi Badenoch é a nova líder do Partido Conservador – Observer #ÚltimasNotícias #Portugal

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Kemi Badenoch venceu as eleições internas e vai ser a próxima líder do Partido Conservador do Reino Unido sucessora de Rishi Sunak. Faz parte da ala direita dos tories, promete uma mudança no partido, um “reiniciar as políticas”, e colocará no centro da agenda as críticas ao multiculturalismo e ao discurso acordousendo também adepta da redução da imigração e dos impostos.

Ela é a quarta mulher a liderar o Partido Conservador, depois de Margaret Thatcher, de quem é fã, Theresa May e Liz Truss. E ela é a primeira mulher negra no cargo. Chega à liderança dos histórias em um momento difícil para o partido, depois de uma derrota estrondosa nas eleições, que levou a uma queda abrupta no número de deputados e à renúncia de Sunak.

No discurso de vitória ele mostrou que pretende mudar o rumo dos conservadores, que acusou de terem se liberalizado e também de terem governado à esquerda nos últimos anos. “Para sermos ouvidos, temos que ser honestos. Honestos quanto ao fato de termos cometido erros. Chegou a hora de dizer a verdade, de defender nossos princípios, de planejar nosso futuro, de reiniciar nossas políticas e nosso pensamento, e de dar ao nosso partido e ao nosso país um novo e merecido começo. É tempo do pôr mãos à obra. É hora de renovar”, disse no discurso de vitória.

Nas histórias lembradas agora pela imprensa britânica, destaque para uma assumida pela própria Badenoch e que se passou nos anos 2000, quando ela entrou ilegalmente no site do parlamento da deputada trabalhista Harriet Harman para “alterar algumas coisas e dizer coisas boas sobre os conservadores”, como contou mais tarde. Apesar de ter chegado a desvalorizar a ação e compará-la com uma multa por excesso de velocidade, ela reconheceu que atualmente, sendo deputada, é “muito menos engraçado”.

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A ascensão de Badenoch, defensora do Brexit, foi considerada fulgurante, nomeadamente pela qualidade que teve em cargos no governo britânico nos últimos anos.

Kemi Badenoch é filha de pais nigerianos e nasceu em 1980 no Reino Unido, em Wimbledon. A agora nova líder dos histórias nasceu em uma família de classe média, chegou a contar que seus pais tinham “carro e motorista” na Nigéria. E pagaram até seu nascimento em um hospital particular no Reino Unido, para onde viajaram para que filha e mãe tivessem uma assistência melhor, neste caso privada.

A mãe, Feyi Adegoke, era professora de Fisiologia, e o pai, Femi Adegoke, era médico, e apesar de ter nascido perto de Londres, Badenoch voltou para a Nigéria, para Lagos, onde morou durante a infância e parte da adolescência. Saiu definitivamente do país aos 16 anos, tendo voltado ao Reino Unido, em busca de “um futuro melhor”. Ela chegou com apenas £ 100, morou com uma amiga de sua mãe e estudou em uma escola no sul da capital. Ela conta que limpou banheiros e “virou hambúrgueres” no McDonald’s e chegou a dizer: “Eu me tornei da classe trabalhadora quando tinha 16 anos, trabalhando no McDonald’s” — uma declaração que a levou a críticas de deputados trabalhistas.

No currículo profissional, ele tem uma graduação na Universidade de Sussex, em Engenharia da Computação, e um mestrado em Engenharia. Foi quando, ela lembrou em uma entrevista ao The Spectator, ela encontrou jovens de esquerda que ela descreveu como “crianças brancas da esquerda estúpidas”.

Trabalhou em consultoria de TI, passou pelo Royal Bank of Scotland e pelo Coutts Private Bank. Mais tarde, depois de ingressar na carreira política e já com 25 anos, resolveu voltar à faculdade para se formar em Direito.

Na política, ela se assumiu como fã de Margaret Thatcher, e, lembra a Sky News, acabou seguindo seus passos também na vida pessoal, ao ter conhecido o marido quando era candidata ao parlamento britânico. Ela se casou com Hamish Badenoch, e eles têm três filhos.

A deputada de 44 anos venceu Robert Jenrick, em uma disputa que levou várias semanas. O resultado final mostra que Badenoch conquistou 53.806 votos, enquanto Jenrick conseguiu 41.388.

Rishi Sunak renunciou à liderança do Partido Conservador em 5 de julho, na sequência dos resultados eleitorais e da derrota pesada para o partido. Na época ele revelou que ficaria até que um sucessor fosse encontrado e defendeu que o partido deveria ser capaz de se “reconstruir” e se constituir como uma força eficaz da oposição.

A saída do ex-primeiro-ministro da liderança do partido levou a uma luta interna que começou com uma lista inicial de seis candidatos, na qual o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros James Cleverly era considerado o favorito. Depois de uma votação realizada pelo grupo parlamentar acabaram selecionados os dois finalistas, Badenoch e Jenrick, tendo sido afastado aquele que era visto como o favorito ao cargo.

Kemi Badenoch chegou à Câmara dos Comuns em 2017 e passou por diversos cargos no governo britânico nos últimos anos de governo conservador, destacando-se o fato de ter sido ministra do Comércio Internacional durante o curto governo de Liz Truss, cargo que manteve quando Rishi Sunak substituiu a ex-primeira-ministra. Mais tarde, ela também foi secretária de Estado das Mulheres e da Igualdade e ministra do Comércio e Negócios.

Kemi Badenoch já havia sido candidata à liderança do Partido Conservador, quando Rishi Sunak acabou se tornando líder dos históriascom a nova líder a ser eliminada na quarta ronda das eleições internas.

Tanto Badenoch quanto Jenrick são considerados representantes da ala mais à direita dos histórias (conservadores), crítica do multiculturalismo, do discurso acordouadepta da redução da imigração e dos impostos. Kemi Badenoch defende um retorno aos valores conservadores, acusando o partido de ter se tornado mais “liberal” em questões sociais como gênero e de ter “governado na esquerda”.

“Vi o sistema por dentro e o sistema está falido”, proclamou no Congresso dos Conservadores, no início de outubro, propondo-se a “reconfigurar, relançar e reprogramar” o Estado britânico.

Algumas das posições causaram polêmica, como quando, no final de setembro, declarou que o pagamento da licença maternidade era “excessivo” ou quando afirmou ao ao jornal Sunday Telegraph que “nem todas as culturas são iguais”.

Esta tendência de fazer comentários impulsivamente é considerada uma fraqueza pelos críticos, enquanto os admiradores elogiam a capacidade argumentativa e um pensamento crítico estimulante. Antes de entrar para a política, esta engenheira de formação trabalhou nos setores bancário e informático.

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