A A Faculdade de Ciências Sociais Humanas da Universidade de Lisboa (FCSH) foi claro de vandalismo, no início desta semana, com uma mensagem dirigida a dois professores.
“Faculdade progressista não paga salário a fascista! Fora Canaveira! Fora T. Moreira e Sá!”lê-se num dos muros da instituição, de congraçamento com as fotos que têm estado a rodear, nas últimas horas, nas redes sociais.
A mensagem refere-se a Manuel Filipe Canaveira, professor do Departamento de Estudos Políticos, e ao professor e deputado do PSD Tiago Moreira de Sá, que não fazem segmento das listas da Coligação Democrática (AD) que foram as eleições no domingo, 10 de março.
Na rede social X, o parlamentar social-democrata reagiu ao ataque. “50 anos depois do 25 de Abril ainda há quem queira sanear professores por delito de pensamento político. Não me vão condicionar, obviamente. Comigo não passará nem o fascismo nem a extrema-esquerda”escreveu Tiago Moreira de Sá.
50 anos depois do 25 de Abril ainda há quem queira sanear professores por delito de pensamento político. Não vou me condicionar, obviamente. Comigo não passará nem o fascismo nem a extrema-esquerda. pic.twitter.com/WmZjHCEdhj
—Tiago Moreira de Sá (@tmoreiradesa) 12 de março de 2024
Na manhã desta quarta-feira, também o ainda presidente da Câmara da República, Augusto Santos Silva, repudiou leste ato de vandalismo, que vê porquê uma “ameaço”, acrescentando que é preciso atuar contra tais atos de “intimidação”.
“Repúdio a ameaço contra Tiago Moreira de Sá, deputado e professor, inscrita no muro da faculdade em que ensina. É preciso ser firme contra o vandalismo e a intimidação, venham de onde vierem. Um amplexo ao Tiago”escreveu também na rede social X.
Repudio a ameaço contra Tiago Moreira de Sá, deputado e professor, inscrita no muro da Faculdade em que ensina. É preciso ser firme contra o vandalismo e a intimidação, venham de onde vierem. Um amplexo ao Tiago.
— Augusto Santos Silva (@ASantosSilvaPAR) 13 de março de 2024
Quanto a Manuel Filipe Canaveira, recorda o jornal Expresso, que, em 2021, 76 alunos da FCSH alegaram queixa contra leste professor, acusando-o de “comportamentos assustadoramente machistas” e “ofensivos”.
Depois da denúncia, a direção da faculdade decidiu suspender preventivamente o professor. No entanto, em seguida 240 dias de suspensão, Canaveira já estará, segundo o mesmo jornal, novamente a dar aulas.
Leia Também: Vandalismo no MNE? Portugal mantém resguardo da “solução de dois Estados”
Descarregue nosso aplicativo gratuito.
Oitavo ano ininterrupto Escolha do Consumidor para Prelo Online e eleito o resultado do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano-pt.com
Fonte
Compartilhe: