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O presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), o português Jorge Viegas, lamentou nesta quarta-feira a morte de Paulo Pinho, diretor do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), considerando que “é uma grande perda para o país”.
Em declarações à sucursal Lusa, Jorge Viegas reconheceu Paulo Pinho uma figura “muito importante para o desporto motorizado em Portugalnomeadamente no que toca a provas internacionais, porquê o MotoGP, Fórmula 1 ou Mundial de Superbikes”, campeonatos que trouxe para o volta algarvio.
“Nos últimos tempos colaborámos imenso para manter o GP de Portugal de MotoGP e para ajudar alguns pilotos portugueses a competirem em campeonatos internacionais”, explicou Jorge Viegas, que preside ao organização sumo do motociclismo mundial.
Viegas admitiu que o falecimento de Paulo Pinho “é uma grande surpresa porque era muito novo e ainda tinha muito para dar”.
“É uma grande perda para o país porque era um promotor daqueles à séria”concluiu Jorge Viegas, deixando “sentidas pêsames à família e a todos os que trabalhavam com ele”.
O presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), Ni Amorim, considerou que o automobilismo “perde um grande impulsionador” com a morte do fundador da AIA.
“Acompanhei a situação nos últimos dois meses, em que estava internado nos cuidados intensivos em França. Fiquei muito triste hoje de madrugada quando recebi uma mensagem com a notícia. Foi um grande empreendedor, lutador, dinamizador do automobilismo“, enalteceu Ni Amorim.
O presidente da FPAK lembrou que, “antes de entrar para a FPAK”, teve “projetos com ele e com a [francesa] Michele Mouton, nomeadamente com a organização da Race of Champions (ROC), só provável de concretizar pela sua força de vontade”.
“O automobilismo perde um grande impulsionador e dinamizador. Era seu camarada pessoal, numa relação recíproca e de muito reverência. É uma perda grande para o país”, sublinhou Ni Amorim.
O presidente da FPAK lembra que Paulo Pinho “tinha completo de ser agraciado com um prémio da Confederação de Desporto de Portugal, proposto pela FPAK, mas que já não pôde receber por estar já internado”.
O Presidente da República também lamentou a morte do fundador do Autódromo Internacional do Algarve, realçando a paixão que tinha pelos desportos motorizados.
Numa nota publicada no sítio solene da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa “lamenta a morte precoce de Paulo Pinho, fundador do Autódromo Internacional do Algarve, instituição que presidia com a mesma paixão que tinha pelo automobilismo e motociclismo“.
“À sua família e amigos o Presidente da Republica apresenta sentidas pêsames”, lê-se na mesma nota.
Já a Câmara Municipal de Portimão considerou que os “portimonenses estão hoje de luto”, pela morte do “varão invulgar” Paulo Pinho.
“Foi com profunda tristeza que a Câmara Municipal de Portimão tomou conhecimento do falecimento de Paulo Pinho, presidente do Juízo de Governo do AIA, um ‘fruto’ de Portimão, um varão invulgar que ousou sonhar e concretizar os seus sonhospermitindo que a nossa cidade, a região e o país se projetasse internacionalmente porquê um sorte de referência do desporto motorizado”, lê-se na mensagem divulgada nas redes sociais do Município algarvio.
O fundador e atual presidente do Juízo de Governo da AIA, Paulo Pinho, morreu nesta quarta-feira, aos 52 anos, informou a assessoria do volta algarvio.
“É com enorme tarar e consternação que a Governo do AIA comunica o falecimento do engenheiro Paulo Pinho, seu fundador e Presidente do Juízo de Governo”, lê-se no enviado.
Engenheiro mecânico de formação e ex-piloto, Paulo Pinho idealizou e empreendeu a construção do AIA, em Portimão, em 2008, e foi um dos responsáveis pelo volta da Fórmula 1 e do MotoGP a Portugal.
O volta algarvio passou a fazer segmento do calendário do Campeonato do Mundo de MotoGP desde 2020, contando, desde logo com cinco corridas, tendo sido também o palco do volta da Fórmula 1, em 2020 e 2021.
Paulo Pinho criou e dirigiu ainda a equipa de motociclismo e automobilismo Parkalgar Racing Team.
O dirigente foi vítima de doença oncológica fulminante.
Atualizada às 22h27
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