Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, foi sentenciado nesta quinta-feira a sete meses de prisão com pena suspensa num processo em que foram investigados confrontos antes de um jogo de hóquei em patins, em Abril de 2018. Muro de 200 adeptos do Benfica foram retidos e impedidos de entrar no pavilhão portista, depois de uma tentativa de ataque à estação de metro junto ao Estádio do Dragão. A PSP conseguiu evitar confrontos entre adeptos dos clubes, mas dois agentes sofreram ferimentos posteriormente o lançadura de pedras e outros objectos lançados por membros dos Super Dragões.
Juntamente com Madureira, foram julgados outros sete membros da claque portista, entre os quais Hugo Carneiro, retido preventivamente no contexto da Operação Pretoriano. Nascente aderente foi sentenciado a uma pena de um ano e três meses de prisão suspensa por um período de dois anos, sendo, à semelhança de Fernando Madureira, precito de estádios de futebol por 18 meses.
“A posição de destaque [de Fernando Madureira] é visível nas imagens, quando os adeptos se deslocam ao chegada do Estádio do Dragão, mas também na movimento para o pavilhão. Fernando Madureira desloca-se numa posição mediano e de destaque, com os membros a obedecerem às ordens”, proferiu o juiz. O líder dos Super Dragões tapou a face com uma camisola, mas foi identificado pelos artigos de roupa que vestia naquele dia. Apesar de ser responsabilizado pelas mobilização dos adeptos para o lugar dos confrontos, o juiz diz não ser provável ver Madureira a lançar objectos contra a polícia.
O colectivo responsável pelo caso valorizou o facto de os adeptos portistas não terem conseguido entrar em confronto com os rivais, com o violação de participação em rixa a ser unicamente julgado na forma tentada. Muitas das imagens captadas por câmaras de videovigilância não permitiram identificar com rigor os membros que arremessaram objectos contra a polícia, com o juiz a considerar não viver prova para implicar dois dos arguidos nos confrontos. Jorge Coutinho e Bruno Rosas foram, por oriente mesmo motivo, absolvidos da prática dos crimes.
Depois de serem impedidos de entrar no metro junto ao Estádio do Dragão, o grupo formado por dezenas de indivíduos arremessou objectos contra os agentes policiais presentes no lugar. Um responsável da PSP foi atingido por uma pedra no braço recta, registando-se ainda o lançamento de artigos pirotécnicos, paralelos e garrafas de vidro.
“Face a tais arremessos de dezenas de objectos os agentes policiais tiveram de se esconder e de se proteger”, descreveu o juiz, que teve em conta a lista de incidentes criminais anteriores dos cadastros de alguns arguidos. Os membros dos Super Dragões foram condenados com a moldura penal moderno, um tanto que foi favorável aos arguidos, visto que em 2018, profundidade dos factos, a pena pelo mesmo violação teria sido mais pesada.
Em pretexto neste processo estão os acontecimentos do dia 7 de Abril de 2018, data em que se realizou o clássico entre FC Porto e Benfica a recontar para a Liga Europeia de hóquei em patins. Um grupo de adeptos portistas é culpado de ter apedrejado polícias antes do início do jogo, numa tentativa de intimidação aos adeptos das “águias”. Além de Madureira e de Hugo Carneiro (“Polaco”), figuram também na lista de arguidos vários nomes de peso dos Super Dragões com presença assídua nos jogos do FC Porto.
Os adeptos benfiquistas que se deslocaram até ao Porto para assistirem à partida foram obrigados a refugiar-se na estação de metro nas imediações do Dragão Estádio. Por não estarem reunidas condições de segurança, a polícia não autorizou a sua ingresso no pavilhão portista, que tinha uma zona mormente preparada para os adeptos visitantes.
De tratado com a arguição, estes elementos dos Super Dragões – e outros adeptos que não foi provável identificar – arremessaram muro de 50 pedras, quatro garrafas de vidro e ainda artefactos pirotécnicos. Um agente da PSP que fazia segurança a oriente jogo foi atingido com uma pedra na face, necessitando de assistência hospitalar.
Fernando Madureira e Hugo Carneiro estão detidos preventivamente no contexto da Operação Pretorianosendo suspeitos de terem instigado um clima de intimidação e violência na assembleia-geral extraordinária do FC Porto de Novembro pretérito.