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“Participação” é o tema do festival Iminente, que acontece sábado e domingo em versão ‘Takeover’, nos jardins do Museu de Lisboa — Palácio Pimenta, com música, artes visuais, dança e conversas, de entrada gratuita. Além do tema, “Participação” também é o formato e a filosofia seguidos pela organização nos últimos anos.
Com uma programação “multidisciplinar”, o cartaz do Iminente Takeover deste ano inclui vinte atuações musicais, “de artistas consagrados e artistas iminentes”, que irão acontecer de forma intercalada em dois palcos.
O coletivo Dealema, Sam The Kid, em DJ ‘set’ com DJ Big e os Afrokillerz são os destaques musicais de hoje, em uma programação que, nos dois dias, inclui também Tristany, Silly, Shaka Lion, Oma, Marfox ou Cíntia. A programação musical também inclui momentos criados no âmbito do programa “Bairros”, projetos desenvolvidos por artistas e comunidade em cinco bairros de São Paulo.
No domingo, sobem as performances musicais criadas com mediação de Maze e Marfox, na Alta de Lisboa, e uma performance de dança, com um grupo de moradores com mais de 65 anos do PER 11, com mediação de Inês Oliveira.
As obras de artes visuais, que resultam dos projetos desenvolvidos por João Fortuna, Kiam, Sepher e o Atelier JQTS estarão expostas durante o festival. Da programação de Artes Visuais, “marcada por ser interdisciplinar e inédita”, fazem parte, além do resultado do programa “Bairros”, outros dois projetos, “iniciados há um ano”: “Residências” e “Participação”.
No projeto “Residências”, três grupos de artistas foram convidados “a criarem em conjunto obras multidisciplinares” que serão reveladas durante o festival. Um dos grupos é composto por Batida, Carlota Lagido e Cárin Geada, outro por grupo Lila Fadista, Piny e Vês Três e o terceiro por Xullaji, Gaya de Medeiros e ±MaisMenos±. Os dois primeiros grupos apresentarão instalações-performances, e o último uma instalação interativa imersiva.
Já no projeto “Participação” serão apresentadas obras de artes visuais, “especialmente no campo das artes digitais”, criadas pelo coletivo português Unidigrazz e por três artistas estrangeiros, os franceses Maotik e Sadik e a australiana Moffat. Tudo o que é exibido “é temporário”. Ou seja, nenhuma obra ficará nos jardins do Museu de Lisboa.
No recinto, que abre às 15h em cada um dos dias, haverá uma área de alimentação, com espaços “maioritariamente gerido pelas associações parceiras do programa ‘Bairros'”, e vários bares. A entrada para o Iminente Takeover é gratuita. Não é necessário ingresso, basta aparecer até atingir a capacidade máxima. O local tem capacidade para cerca de duas mil pessoas. O Museu de Lisboa — Palácio Pimenta, no Campo Grande, estará aberto no horário habitual, entre 10h e 18h.
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