O município da Figueira Foz vai reabrir a Piscina-Mar, junto à marginal da cidade, até ao final da primeira quinzena de Julho, adianta Ricardo Silva, vereador da autonomia com os pelouros do Envolvente, Espaços Verdes e Obras Municipais, à sucursal Lusa.
O Multíplice Piscina-Mar, projectado na dez de 1950, com a piscina anexada na dez seguinte, é um dos conjuntos arquitectónicos emblemáticos da Figueira da Foz, localizado frente à praia, classificado porquê Imóvel de Interesse Público.
Encerrado na dez de 1990, viria a ser adquirido pela autonomia liderada por Pedro Santana Lopes, na sua primeira passagem pela presidência do município, que reabilitou a piscina em 2001. Voltou a funcionar durante vários anos, com concessões limitadas no tempo, mas há anos que estava fechada e em processo de degradação. Agora, está quase pronta a receber novamente os banhistas.
“No final da primeira quinzena de Julho a piscina abre, com um bar e balneários de espeque”, garantiu à sucursal Lusa o vereador Ricardo Silva, salientando que o equipamento vai estar destapado ao público, mediante o pagamento de uma ingresso, sem antecipar valores.
No início de 2023, a autonomia liderada novamente por Pedro Santana Lopes optou pela solução do contrato de licença da obra pública de reparação, reconversão e exploração do multíplice, que contemplava um hotel e um novo prédio.
As obras de requalificação da piscina começaram esta semana e estão a ser efectuadas pelo município por governo directa, depois de o espaço ter sido limpo no Verão pretérito e reparadas as bombas e a captação de chuva, e o sistema eléctrico.
O autarca adiantou ainda que decorrem negociações com o grupo hoteleiro Vila Galé para a exploração da piscina e requalificação do multíplice próximo, que já teve vários projectos nunca concretizados.
“Vamos restituir oriente ex-líbris à Figueira da Foz”, sublinhou Ricardo Silva, que lamentou o facto de nenhum grupo de figueirenses “ter organizado ou convocado, nos últimos anos, acções de repúdio pelo estado de degradação a que a piscina chegou”.
No início de 2023, o executivo liderado por Pedro Santana Lopes justificou a revogação do contrato da licença que existia para a realização de um projecto hoteleiro com o facto de o promotor não ter levantado alvará de construção dentro dos 90 dias legalmente previstos, em seguida a assinatura do contrato.
O Multíplice Piscina-Mar, anteriormente eleito por Piscina-Praia (e conhecida localmente porquê Piscina do Grande Hotel, embora nunca tenha feito segmento deste, agora hotel Mercure), foi projectada na dez de 1950 pelo arquitecto Isaías Cardoso.
A piscina, e a estalagem com 13 quartos que lhe foi anexada na dez de 1960, funcionou com aproximação público até finais da dez de 1980, tendo ficado célebre pelas suas dimensões, com 33 metros de comprimento, e pela prancha de saltos de cinco e dez metros. Na dez de 1990, depois de um falhado projecto de reconversão, o multíplice fechou e degradou-se, tendo sido mais tarde adquirido pela autonomia.