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Foguete chinês que caiu na Lua tinha objeto misterioso acoplado

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Em 2022, um objeto ignoto de origem humana atingiu o lado oculto da Lua e deixou os cientistas curiosos com o que poderia ter sido. Agora, um novo estudo aponta que se trata de um foguete chinês acoplado a outro objeto.

Para quem tem pressa:

  • Um pouco colidiu com a Lua no dia 4 de março de 2022 e formou uma cratera dupla de formato incomum;
  • Inicialmente, pensou se tratar de secção de um foguete Falcon 9 da SpaceX;
  • Evidências posteriores sugeriram ser um impulsionador da missão lunar chinesa, Chang’e 5-T1, mas a China negou qualquer envolvimento;
  • Um novo estudo não unicamente reforça a teoria de ter sido, sim, o foguete chinês, porquê também revela que havia um objeto acoplado ao veículo.

Pesquisadores da Universidade do Arizona, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), do Projeto Plutão e do Instituto de Ciência Planetárias dos EUA mapearam a trajetória do objeto e descobriram que realmente se tratava do foguete Long March 5, que lançou a missão Chang’e 5-T1 em 2014.

O que chamou a atenção, no entanto, é que provavelmente o estágio posposto do foguete estava acoplado a uma fardo útil anteriormente não revelada. O apontamento foi feito com base em duas evidências: a cratera dupla resultante da colisão e a outra a forma porquê o corpo oscilou antes de chegar à superfície lunar.

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A colisão formou uma cratera dupla na Lua
A colisão formou uma cratera dupla na Lua (Crédito: NASA/Goddard/Universidade Estadual do Arizona)

Enquanto caía, o foguete girou em uma rotação muito organizada, indicando que estava provavelmente conectado a um contrapeso de tamanho significativo para seus dois motores, pesando tapume de 544 quilos cada. Em enviado, Tanner Campbell, principal responsável do estudo, explicou que o corpo do foguete é um grande vazio, com motores pesados em um dos lados que provavelmente oscilaria quando caísse, mas ele caiu de forma muito fixo.

Sabemos que o booster tinha um deck de instrumentos montado em sua extremidade superior, mas eles pesam unicamente tapume de 27 kg. Realizamos uma estudo de estabilidade de torque, que mostrou que essa quantidade de peso teria deslocado o núcleo de sisudez do foguete em alguns centímetros – não foi suficiente para explicar sua rotação fixo. É isso que nos leva a pensar que deve ter havido um pouco a mais montado na secção frente.

Tanner Campbell, primeiro responsável do estudo e estudante de doutorado do Departamento de Engenharia Aeroespacial e Mecânica da Universidade do Arizona

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Ou por outra, a colisão resultou em uma cratera composta: uma oriental, com 18 metros de diâmetro, e outra ocidental, com 16 metros. Para obter essas dimensões, quase do mesmo tamanho, em uma queda reta porquê aconteceu, os objetos provavelmente tinham volume bastante parecida.

Os cientistas revelam que não fazem teoria do que seria esse outro objeto acoplado ao foguete. A hipótese mais provável é de que seja uma estrutura de suporte extra ou uma instrumentação suplementar, mas isso talvez nunca seja revelado com precisão.

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