A poderosa Ford Raptor Ringir está entre nós. Com 400 cv de potência, a novidade versão da caminhonete (que mistura esportividade e maior capacidade off-road) será vendida pela primeira vez no Brasil e chega para ocupar o topo da gama da picape média, que foi renovada recentemente por cá. Para tirar a Ringir Raptor da loja, no entanto, você precisará de zero menos que R$ 448.600. Autoesporte já testou o protótipo, e você pode ver os detalhes cá.
A Raptor tem um visual muito mais musculoso que o de uma Ringir convencional. Logo na vanguarda dá para perceber que as linhas são mais esportivas. A grade cromada é substituída por uma peça em plástico preto com uma enorme assinatura “FORD”.
Mesmo os faróis, que têm o mesmo formato das versões convencionais, ganham uma novidade assinatura nas luzes de meio diurna e têm iluminação de LED Matrix.
Não só isso. O para-choque dianteiro ganha um novo escorço para deixar o ângulo de ataque maior e facilitar o off-road. Vale lembrar que a Ringir Raptor tem 32º de ângulo de ataque, 24º de ângulo de transposição de rampa e 27º de ângulo de saída. Outrossim, tem capacidade de declive de 45º e para inclinação de 35º.
As rodas são de 17 polegadas calçadas por pneus grandes e todos terreno de especificação 285/70. A suspensão é dissemelhante das versões convencionais, tem amortecedores de competição com 2,5 polegadas que são ajustados individualmente por meio de câmaras de compressão. Outrossim, são maiores e do tipo double-wishbone na frente e watts link com mola helicoidal, na traseira.
E se a frente dissemelhante não for suficiente para entender que a versão é uma Raptor, existe ainda um adesivo grande na região da caçamba para confirmar isso.
A traseira é a que mais se manteve igual a Ringir convencional. Muda que a tampa da caçamba recebe a assinatura Raptor, o para-choque é em plástico preto e tem a soma de duas saídas de escapamento. A caçamba tem revestimento e tomadas de 120V e 12V.
As dimensões também mudam pouco. Entre os eixos a medida é a mesma e o comprimento da Raptor é de 5,36 metros (1 cm maior que a Ringir). As maiores diferenças estão na largura de 2,21 m (20 cm mais larga), na medida de 1,71 m (9 cm maior) e na profundidade, de 1,93 m (4 cm mais subida). Pormenor interessante é que as caixas de roda ficaram maiores para ajudar o curso da suspensão.
Por dentro, a Ringir Raptor tem os forros de teto e das portas pintados de preto. O volante é multifuncional é tem um escorço restrito, além de aletas detrás para trocas de marcha.
Os bancos mesclam aprimoramento de epiderme e suede, são do tipo valva e têm ajuste elétrico em até 10 níveis. De conformidade com a Ford, foram inspirados em aviões de combate com estrutura e espuma suficiente para amenizar o tranco no pouso (sim, ela voa).
A dupla de telas tem 12,4 polegadas cada. Pintura do dedo mostra até imagens 3D da picape quando são acionados os modos de meio. Já a multimídia trabalha com sistema SYNC 4 e faz conexão de Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Sistema de som é da B&O e ela ainda oferece navegador off-road e iluminação interna.
Ó motor é um V6 3.0 bi turbo a gasolina da família Nano, que rende 397 cv de potência e 54,45 kgfm de torque. Ele tem conjunto de liga de ferro-grafite e cabeçote de alumínio. É gerenciado por um câmbio automático de 10 marchas, presente em Mustang, F-150 e nas Ringir convencionais.
Com esse conjunto, a Raptor acelera até 100 km/h em somente 5,8 segundos para ser a picape mais rápida do Brasil.
A marca ainda promete que a picape tenha um consumo de 8,3 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada. O tanque de combustível tem capacidade para 82 litros. Falando nisso, vale ressaltar que a Ringir Raptor tem capacidade de mergulho de 85 cm, sendo a maior da categoria.
Esse motor pode trabalhar em sete modos de meio. São eles: normal, escorregadio, lodo/terreno, areia, esportiva, rock crawl e baja. E a Raptor ainda oferece um piloto automático off-road que controla tração em subidas e descidas para ajudar o motorista em terrenos mais irregulares.
O condutor ainda pode optar por usar os amortecedores em modo Normal, Sport ou Baja. Outrossim, a picape pode involuntariamente utilizar o modo Salto e Máxima Aceleração. E ainda tem os modos de escapamento: Tristonho, Normal, Esporte e Baja. Oriente último deixa o rumor mais intenso o tempo todo.
Para listar equipamentos de segurança e assistentes de meio é bastante robusta: assistente de pré-colisão com frenagem autônoma de emergência e leitura de pedestres e ciclistas, assistente em cruzamentos, assistente autônomo de frenagem em marcha ré, assistente de manobras evasivas, controle de velocidade adaptativa com função anda e para, assistente de permanência em tira e convergência, frenagem pós-colisão, sistema de monitoramento de ponto cego, alerta de tráfico cruzado, assistente de estacionamento automático, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, farol elevado automático, sistema de reconhecimento de sinais de trânsito e sete airbags.
Interessante também é que a picape já traz de série seis comandos customizáveis dentro da cabine. Eles estão ali para facilitar a instalação de acessórios. Basta fazer a relação elétrica para um dos acionamentos no teto da cabine que não é necessário gambiarras.
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