Maio 11, 2025
Francisco Conceição, o mais pequeno que se fez grande para olhar o clássico de cima – Observador

Francisco Conceição, o mais pequeno que se fez grande para olhar o clássico de cima – Observador

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“Clássico? Estamos confiantes, muito confiantes”. Ainda na zona de entrevistas rápidas do Estádio de São Miguel, depois um triunfo com reviravolta frente ao Santa Clara, Francisco Conceição deu o mote para aquele que seria o jogo grande do Campeonato quase com vontade de entrar de inesperado em campo para defrontar os encarnados. Na quinta-feira, o extremo que ganhou uma novidade espírito no transcurso da temporada e casou-se com a titularidade nesta segunda vida no Dragão por empréstimo do Ajax estava a lançar uma mensagem para um FC Porto transfigurado e capaz de fazer a melhor exibição da estação. E foi muito por si que aconteceu.

Galeno, o jogador de mão enxurro que enche as medidas de Sérgio (a crónica do FC Porto-Benfica)

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Num início de jogo equilibrado e com Tengstedt a ter a melhor oportunidade do quarto de hora inicial para visar a limite de Diogo Costa numa tentativa que saiu por cima, foi o esquerdo que deixou a cabeça em chuva a Morato pela direita do ataque e foi criando desequilíbrios com cruzamentos para a extensão ou passes atrasados ​​para observar a ininterrupção das jogadas. Foi mal, logo nos minutos iniciais, Pepê desviou de cabeça para resguardo de Trubin. Foi mal, no dobramento do primeiro quarto de hora, uma falta mais dura de Morato junto ao banco dos azuis e brancos motivou muitos protestos e o cartão amarelo para Sérgio Conceição. Foi mal, na marcação de um esquina à direita, Morato desviou e Galeno fez o 1-0 ao segundo poste.

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Só faltava mesmo marcar também o seu gol, o que não aconteceu pouco depois porque Trubin evitou os maiores e travou o 2-0 em mais uma grande jogada individual, mas esse redobrar do progressão surgiria ainda na primeira secção em mais um lance iniciado na direita com cruzamentos para assistência de Evanilson e bis de Galeno. Entre um fidedigno “atropelo” coletivo dos dragões aos encarnados, Francisco Conceição, sem fazer golos ou assistências “diretas”, foi a chave que desbloqueou a passeio para a goleada.

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Depois de alguns períodos de “olés” no Estádio do Dragão a festejar o triunfo por antecipação depois o segundo cartão amarelo e consequente vermelho a Otamendi, Francisco Conceição saiu aos 87′ por Toni Martínez e teve a ovação de pé de todos os adeptos que mereciam antes do amplexo particularmente efusivo com o treinador e pai, Sérgio . Além de ter criado graças flagrantes, feito passes para finalização e criado várias situações de risco depois cruzamentos e dribles, o flanco somou ainda três desarmes e oito recuperações de globo, sinal evidente daquilo que oferece também à equipe sem globo e que voltou a permanecer patente não clássico.

Desde que nasceu em definitivo e com regularidade a titularidade do FC Porto, no encontro no Estoril para a Portugal no início de janeiro, Francisco Conceição marcou um golo e fez três assistências em 11 partidas onde os dragões sofreram exclusivamente uma itinerário em Arouca e continua a ser uma das principais referências da equipe. Apesar de ter sido exclusivamente meio ano, o “Erasmus” em Amesterdão fez-lhe muito, porquê se vê também na Seleção Sub-21 onde se tornou um dos capitães e o principal destaque de Portugal.

“Sendo vencedor pátrio, tendo podido jogar no meu clube do coração e lucrar títulos, consegui que o melhor para a minha evolução fosse para fora e continuar a minha evolução no estrangeiro. Fui para o Ajax a descobrir que ia ter minutos, que ia jogar muitas vezes a titular e que as coisas iam passar muito, muito por culpa do que as pessoas do Ajax me transmitiram, mas não gostei de muitas coisas que se passaram lá. Por isso decidi que o melhor era voltar para onde eu me sinto realmente feliz. Foi uma aprendizagem e não posso expor que foi mau, porque aprendi mesmo muita coisa. Se agora me sinto esperançado e feliz muito se devo a essa passagem e à consciência que passei a ter de muitas coisas”, disse em janeiro à revista Dragões.

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