Era grande a grande expectativa em torno das contas do primeiro trimestre fiscal da Nvidia – o que deu, na segunda e terça-feira, máximos históricos ao índice Nasdaq Composite. Além de ser uma das “sete magníficas” das tecnologias, a operário de chips tem sido também a estrela do setor, muito à conta da sua aposta na lucidez sintético (IA). E hoje os seus resultados justificaram o seu trajectória fulgurante – que levou a que já escale mais de 700% desde os últimos mínimos de Wall Street, em outubro de 2022.
A empresa sediada em Santa Clara (Califórnia) registou receitas trimestrais recorde, no valor de 26 milénio milhões de dólares, o que corresponde a um aumento de 262% face ao mesmo período do ano pretérito – quando os analistas apontavam para uma subida de “exclusivamente” 200% (para 24,59 milénio milhões). Isto com a emprego das normas contabilísticas – a chamada GAAP.
Neste primeiro trimestre, terminado a 28 de abril, a Nvidia teve também lucros muito superiores ao esperado: o resultado líquido GAAP foi de 14.881 milhões de dólares, uma escalada de 628% face ao período homólogo do ano pretérito.
Já o lucro por ação ascendeu a 5,98 dólares, um aumento de 629% face ao mesmo período de 2023.
Sem as normas contabilísticas (non-GAAP), o lucro por ação (o chamado lucro ajustado) foi de 6,12 dólares, quando os analistas previam que fosse de 5,60 dólares. Leste valor representou uma subida homóloga de 461% – e o consenso de mercado apontava para aumentos na ordem dos 400%.
“A revolução industrial que se segue já começou – empresas e países estão a fazer parceria com a Nvidia para transferirem os tradicionais centros de dados para a computação acelerada e criarem um novo tipo de ‘data center’ – as fábricas IA – para produzirem uma novidade lucidez sintético normalizada”, comentou Jensen Huang, fundador e CEO da Nvidia, no expedido das contas.
E acrescentou: “A IA trará ganhos de produtividade significativos a praticamente todos os setores e ajudará as empresas a serem mais eficientes em material de custos e virilidade, ao mesmo tempo que expandem as suas oportunidades de receitas”.
As ações da empresa seguem a disparar 5,95% na negociação do “after-hours”, para 1.006 dólares (valor que, se for mantido amanhã no horário regular, constituirá um sumo histórico). Isto depois de terem encerrado a negociação do horário regular da sessão desta quarta-feira a cederem 0,46% para 949,50 dólares (e depois terem atingido um recorde de fecho na terça-feira, nos 953,96 dólares).
A Nvidia anunciou também que vai seguir com um “stock split” (desdobramento de ações) à razão de 10 para 1no próximo dia 7 de junho, o que reduzirá o preço das suas ações de muro de 950 dólares para 95 dólares (exemplificando com o valor de fecho de hoje), ao mesmo tempo que a sua avaliação totalidade se manterá – permitindo assim aos investidores e trabalhadores da empresa que comprem ações a preços mais acessíveis. Esta operação faz com que os atuais acionistas recebam 10 ações por cada uma que detêm.
Leste “stock split” poderá, segundo a Yahoo, nutrir a especulação de que a Nvidia possa vir a permanecer cotada no Dow Jones (já está no Nasdaq)juntando-se aos seus pares do segmento das “big tech” que já integram esse índice: Apple, Amazon e Microsoft.
Para o atual trimestre, a empresa estima (o chamado “guidance”) receitas em torno de 28 milénio milhões de dólares – admitindo que podem ser 2% inferiores ou superiores a esta projeção. Estes números são melhores do que o projetado pelo mercado (26,6 milénio milhões).
E a operário de chips não se ficou por cá, já que anunciou ainda um possante aumento da remuneração acionista. A tecnológica vai solevantar o seu dividendo em 150%, de 0,04 dólares por ação para 0,10 dólares. Leste dividendo equivale a 0,01 dólares por ação na período pós-“stock split” e será pago a partir de 28 de junho a quem detiver ações da empresa a 11 de junho (as que forem adquiridas depois essa data não conferem recta a oriente dividendo).