Março 18, 2025
Galeno, o jogador de mão enxurrada que enche as medidas de Sérgio (a crónica do FC Porto-Benfica) – Observador

Galeno, o jogador de mão enxurrada que enche as medidas de Sérgio (a crónica do FC Porto-Benfica) – Observador

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Era um Clássico. E porquê em todos os Clássicos, Dérbis e Jogos Grandes, o que parecia absolutamente verdade no sibilo inicial poderia tornar-se pataratice no final do jogo, assim porquê tudo o que parecia pataratice na primeira poderia tornar-se verdade na segunda. Neste domingo, no Dragão e entre FC Porto e Benfica, zero poderia ser oferecido porquê garantia — principalmente quando existiam novos pontos de intervalo entre as duas equipas e o Sporting já tinha cumprido e vencido.

Do lado do FC Porto, Sérgio Conceição sabia que o jogo era decisivo. Em caso de rota, os dragões ficaram nos 12 pontos do Benfica e nos 10 do Sporting, sendo que os leões têm até menos uma partida disputada, e os dois meses que restaram do Campeonato não parecem suficientes para reconquistar uma desvantagem tão alargada. Ou seja, por muitas voltas que pôde dar, o FC Porto soube que tinha de lucrar.

Ficha de jogo


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FC Porto-Benfica, 5-0

24.ª jornada da Primeira Liga

Estádio do Dragão, no Porto

Perito: João Pinho (AF Braga)

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FCPorto: Diogo Costa, João Mário (Jorge Sánchez, 83′), Pepe, Otávio, Wendell, Nico González (Stephen Eustáquio, 83′), Alan Varela, Francisco Conceição (Toni Martínez, 88′), Pepê, Galeno (Iván Jaime, 83′). ‘), Evanilson (Danny Namaso, 83’)

Suplementos não utilizados: Cláudio Ramos, Fábio Cardoso, Marko Grujic, Gonçalo Borges

Treinador: Sérgio Conceição

Benfica: Trubin, Fredrik Aursnes, António Silva, Otamendi, Morato (Álvaro Carreras, 45′), João Neves, João Mário, Kökçü (Florentino, 45′), Di María (David Neres, 57′), Rafa (Tomás Araújo, 63′). ), Tengstedt (Arthur Cabral, 57′)

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Suplementos não utilizados: Samuel Soares, Benjamín Rollheiser, Marcos Leonardo, Tiago Gouveia

Treinador: Rogério Schmidt

Gols: Galeno (20′ e 44′), Wendell (55′), Pepê (75′), Danny Namaso (90+1′)

Ação disciplinar: cartão amarelo a Morato (32′), a Otamendi (52′ e 61′), a Nico González (79′); cartão vermelho por aglomeração a Otamendi (61′)

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Do lado do Benfica, Roger Schmidt sabia que o jogo era um momento capital. Em caso de rota, os encarnados fizeram um ponto da liderança básica do Sporting e com menos uma partida do que os leões, uma posição desconfortável para quem ainda tem de ir a Alvalade no início de abril. Ou seja, por muitas voltas que pôde dar, o Benfica soube que tinha de lucrar.

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Neste contexto, o treinador dos dragões não começoua e lançou o onze inicial que teve maior regularidade, com Otávio ao lado de Pepe, Nico González no meio-campo com Alan Varela e Pepê, Galeno e Francisco Conceição no suporte a Evanilson. Do outro lado o treinador dos encarnados nem sequer tinha Alexander Bah no banco apostava em Aursnes na direita da resguardo e Morato na esquerda e dava a titularidade a Tengstedt em detrimento de Neres, com Kökçü a eclodir simples na lado e João Mário a permanecer no setor intermediário.

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O FC Porto começou melhor e não demorou a mostrar ao que ia, com Pepê a toscanejar para Trubin encaixar logo nos instantes iniciais (2′). Os dragões se movimentavam basicamente pelo galeria recta, com Pepê e Francisco Conceição a causarem muitas dificuldades a Morato, e o Benfica demonstrou alguma incapacidade para transpor de jogar e responde à pressão subida e ofensiva do contendedor. Tengstedt ainda teve uma boa oportunidade para marcar, ao atirar por cima depois de surgir nas costas da resguardo (13′), mas a verdade é que a superioridade da equipa de Sérgio Conceição era inegável.

Pouco depois de perder uma ocasião clara, ao atirar ao lado no coração da grande extensão (14′), Galeno conseguiu mesmo furar o marcador. Quina cobrado na direita, Morato desviou no meio da confusão e confusão o avançado, completamente sozinho ao segundo poste, atirou de primeira para percutir Trubin (20′). O FC Porto capitalizava o ascendente e colocava-se em vantagem, com Francisco Conceição (24′) e Pepê (25′) e obrigarem o guarda-redes ucranianos a disciplinas atentas logo depois.

O Benfica começou a reagir a partir da meia-hora, subindo as linhas e elevando-se no terreno, passando a atuar com maior propriedade no meio-campo contendedor. Rafa teve uma boa oportunidade para empatar com um remate que Diogo Costa defendeu (34′), assim porquê Di María também ameaçou o gol com um pontapé em jeito (35′), mas os encarnados não conseguiram chegar com risco à limite com frequência e tinham muitas fragilidades defensivas sempre que os dragões lançavam o contra-ataque.

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Já em cima dos descontos, quando ambas as equipes já pensam no pausa, Galeno bisou. Francisco Conceição voltou a desequilibrar à direita e cruzou para o poste mais distante, onde Evanilson ganhou um Aursnes nas alturas e assistiu o avançado, que aproveitou a passividade de António Silva e atirou para voltar a percutir Trubin (44′). No término da primeira secção, o FC Porto venceu o Benfica de forma justa e justificada — e os encarnados tiveram de fazer muito mais para ir detrás do resultado.

[Carregue nas imagens para ver alguns dos melhores momentos do FC Porto-Benfica:]

Fonte
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