Philippe Clément, que convocou em conferência de prensa de antevisão ao encontro com os `encarnados`, no Estádio da Luz, em Lisboa, começou por expor que oriente jogo será um duelo “gigantesco e esquentador” e que o objetivo passa por trabalhar “arduamente para conseguir bons resultados” para chegar aos quartos de final da Liga Europa.
“Acredito que podemos fazer história. Espero ter um magnífico desempenho. Estamos muito motivados. Queremos vencer. Se tivermos de tutelar o resultado, nos últimos minutos, também iremos fazê-lo. Depois, teremos uma segunda oportunidade em morada, mas para já não quero pensar nisso. Quero que o plantel fique focado no jogo de amanhã [quinta-feira]”, disse.
Apesar de ter liderado a Liga Escocesa, Philippe Clément não tem dúvidas em considerar o Benfica uma vez que predilecto, sobretudo pelo orçamento dos `encarnados` quando comparado com a formação de Glasgow.
“O Benfica tem o duplo do nosso orçamento, por isso é predilecto, mas nós somos muito ambiciosos”, garantiu, deixando simples que os últimos resultados do Benfica, nomeadamente a rota, por 5-0, frente ao FC Porto, irão galvanizar os campeões portugueses.
“O Benfica vem de dois jogos [com derrotas] e vai reagir. Há imensas expectativas. Vamos defrontar um Benfica muito poderoso. O duelo é gigante e iluminado. Não há muitos jogos do Rangers onde temos de vencer e vencer”, sustentou.
Com um exposição mais comedido e sem querer entrar em conflitos, Fábio Silva, avançado ofertado pelos ingleses do Wolverhampton às escoceses, preferiu relembrar os anos que vestiu de `encarnado` (2015/16 e 2016/17) em detrimento dos que pelo FC O Porto, onde chegou à equipa principal, na temporada 2019/20, e marcou três golos em 21 jogos.
“É sempre privativo voltar ao meu país. É um jogo importante. São duas grandes equipes. Estou com muita crédito neste meu primeiro jogo com o Rangers na Liga Europa. Leste é um bom estádio, uma boa equipe. O nosso nível de motivação é muito saliente”, garantiu.
Para Fábio Silva, a insatisfação dos adeptos do Benfica, que irá colocar pressão na equipa liderada por Roger Schmidt, poderá não jogar em prol dos escoceses.
“Temos de provar uma ocorrência muito rápida. Sabemos que o jogo vai ser difícil. Estes jogos são os. São dois grandes clubes, onde as equipas têm de vencer os melhores todos os jogos. O Benfica tem de entrar com uma vontade dissemelhante. Estamos preparados para isso. Somos uma equipe grande e temos a pressão de lucrar sempre. O jogo vai ser difícil para as duas partes”, rematou.
O Benfica recebe esta quinta-feira, às 20h00, as escoceses do Glasgow Rangers no jogo da primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa, que será arbitrado pelo boche Tobias Stieler.
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