Nesta terça-feira, dia 14, professores da Universidade Federalista de Goiás formaram um Comando Lugar de Greve, posteriormente uma semana da greve docente.
Muro de 80 professores se reuniram no miniauditório da Faculdade de Ensino (UFG) e decidiram edificar o movimento grevista separado da Adufg, sindicato filiado à PROIFES. A greve foi aprovada no final de abril, em um plebiscito feito pela Adufg. Depois, em câmara, os professores mantiveram a greve, apesar da atuação do sindicato para perfazer com ela. Mobilizaram nas bases com assembleias locais e portanto formaram o Comando Lugar de Greve, nesta terça-feira.


Um representante do movimento pátrio lembrou que a greve pátrio está crescendo e já conquistou a liberação de R$347 milhões para Universidades e Institutos Federais, mas que o orçamento do ensino superior precisa de R$2,5 bilhões conforme a própria ANDIFES.
As falas apoiaram a proposta apresentada pelo ANDES na reivindicação da recomposição salarial. Outras denunciaram o “busto fiscal” do governo e defenderam a organização da categoria para enfrentar o fascismo na luta. Várias professoras e professores expressaram a decisão de seguir organizados para fortalecer o movimento junto aos técnicos e estudantes, independente de acordos que pudessem ser assinados pela PROIFES com o governo, nesta quarta-feira.
Ontem, nas negociações com os sindicatos nacionais, o governo federalista recusou qualquer reajuste salarial em 2024 para a categoria de professores. Os docentes da UFG se reunirão de novo em Plenário nesta sexta-feira, dia 17, às 9h no Auditório da Faculdade de Letras (campus Samambaia).

