A equipa de governo da AICEP – Filial para o Investimento e Transacção Extrínseco de Portugal foi dissolvida pelo Governo, numa decisão que será confirmada por uma Solução do Parecer de Ministros. E o Executivo liderado por Luís Montenegro já escolheu a novidade liderança: Ricardo Arroja, economista, que vai presidir à entidade, escoltado por quatro novos nomes.
“O Governo decidiu esta segunda-feira indicar um novo parecer de governo para a AICEP, dando assim um novo impulso à Filial. A novidade liderança, uma vez aprovada, estará alinhada com o propósito de robustecer o papel da diplomacia económica e de substanciar os laços entre a Filial e as embaixadas portuguesas, a rede de câmaras de negócio e indústria portuguesas e o Parecer da Diáspora”, revelou o executivo em expedido. Para a presidência foi escolhido o economista Ricardo Arroja (colunista do PÚBLICO), que será escoltado por Madalena Oliveira e Silva, Joana Gaspar, Francisco Catalão e Paulo Rios Oliveira.
Ricardo Arroja, licenciado em Gestão pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências da Gestão pela Universidade do Minho, “tem desempenhado diferentes cargos de governo e fiscalização de empresas, em funções executivas e não executivas. Conta também com extensa experiência uma vez que consultor em assuntos relacionados com finanças empresariais e carteira, e uma vez que consultor de organizações internacionais multilaterais, uma vez que a OCDE e a OIT, em matérias de políticas públicas”, justificou o Governo no mesmo expedido.
A opção do executivo de Luís Montenegro foi dissolver e não exonerar a equipa liderada por Filipe Santos Costa, para prometer que quem se segue tenha um procuração de três anos na dependência, que, recentemente, passou para a tutela do Ministério da Economia, dirigido por Pedro Reis (ele próprio um macróbio presidente da AICEP).
A decisão de substituir a cúpula da AICEP foi noticiada em primeira mão pela SIC Notícias e o PÚBLICO confirmou que é o Governo, através do Parecer de Ministros – e não o Ministério da Economia sozinho –, quem assume a decisão.
Filipe Santos Costa, que estava a três dias unicamente de completar um ano na liderança daquela entidade, foi chamado a uma reunião na sexta-feira passada, segundo o PÚBLICO apurou. No fim-de-semana, teve segmento da sua equipa de suporte a trabalhar para um expedido que algumas redacções receberam no domingo e que foi enviado às restantes nesta segunda-feira de manhã.
A citada nota de prelo adiantava que a AICEP assinou quatro contratos de investimento com três empresas, no valor global de 44 milhões de euros. Horas depois, percebeu-se que oriente foi o último expedido da dependência sob procuração de Filipe Santos Costa, que assumira funções a 5 de Junho de 2023.
Acompanhavam-no na governo, uma vez que vogais, Cristina Pucarinho, Luís Rebelo de Sousa, João Noronha Leal e Isabel Tenreiro.
Caso tivessem sido exonerados, o procuração novo continuaria a recontar, o que significa que a novidade equipa escolhida pelo executivo já só cumpriria dois anos. Ao invés, optando pela rescisão, a ingressão de um novo presidente corresponde ao início de um novo procuração de três anos.