Aeroporto Humberto Franzino vai manter-se exclusivamente enquanto o Novo Aeroporto Luís de Camões não estiver operacional
O Governo decidiu ainda batizar o novo aeroporto com o nome do poeta Luís de Camões.
O NAL será o aeroporto único da região, quando estiver completamente construído e operacional, devendo ser concebido para poder expandir-se (acomodando a procura a longo-prazo), estimulando economias de aglomeração e integrado com outros projetos de acessibilidade.
As recomendações, alinhadas com Contrato de Licença do Aeroporto Humberto Franzino (AHD) são para um protótipo de base assente em 2 pistas (com capacidade para 90 a 95 movimentos por hora) e possibilidade de expansão até 4 pistas, para uma estimativa de tráfico de passageiros que possa ultrapassar os 100 milhões em 2050.
Único aeroporto
A opção por um único aeroporto permite mitigar o impacto ambiental e social na região de Lisboa, uma vez que a solução de dois aeroportos duplica os efeitos ambientais negativos e a solução única se localiza em zonas com baixa densidade populacional. Lisboa é a 2ª capital europeia com mais habitantes expostos a soído aeronáutico.
Esta escolha permite ainda acomodar os planos de expansão da TAP, cujas projeções preliminares são de 190-250 aeronaves em 2050.
O NAL atuará porquê catalisador da atividade económica da zona do Roda Ribeirinho Sul, devido à intermodalidade entre aeroporto, ferrovia e rodovia com entrada a Sines (desenvolvendo o hub logístico vernáculo).
Alcochete
O Governo concluiu que o Campo de Tiro de Alcochete apresenta vantagens face a Vendas Novas pois localiza-se inteiramente em terrenos públicos (Vendas Novas requer expropriações, representando ónus suplementar), dispôs já de uma Enunciação de Impacte Ambiental (atualmente caducada), tem maior proximidade ao núcleo de Lisboa (exigindo menos tempo e custos de movimento) e está mais próximo das principais vias rodoviárias e ferroviárias (permite retirar tráfico do núcleo de Lisboa).
O dispêndio totalidade para duas pistas é de 3 231 M€ (primeira pista) e de 2 874 M€ (segunda pista), no totalidade de 6 105 M€. A primeira pista deverá estar construída em 2030 e a segunda em 2031.
O Governo está a negociar com Concessionária para resumir os prazos para a ANA concorrer ao novo aeroporto, porquê está previsto no contrato de licença.
Aeroporto Humberto Franzino
A segunda secção de decisão é promover o aumento da capacidade no AHD para atingir 45 movimentos por hora e investimentos nos terminais e acessibilidades, de conformidade com o contrato de licença da ANA.
O AHD está em situação de congestionamento operacional, encontrando-se desde 2018 supra dos limites definidos pela Organização Internacional da Aviação Social (ICAO, na {sigla} inglesa).
A dificuldade das operações resulta em atrasos e baixas classificações em avaliações de serviço ao passageiro, com 3,5 em 5 no questionário de qualidade de serviço em 2023. A pontualidade à partida era de 52,2% em 2022.
É imperativo dar resposta à crescente procura a pequeno prazo, cujas projeções apontam para 39 milhões de passageiros em 2030.
Finalmente, o projeto está integrado com as Linhas de Subida Velocidade ferroviária (LAV), permitindo ao AHD conquistar passageiros das rotas aéreas subjacentes e melhorar o entrada ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro porquê aeroporto preferencial para passageiros na região Núcleo.