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O secretário-geral da NATO defendeu a possibilidade de armas dos aliados ocidentais serem usadas pela Ucrânia para guerrear território russo. O líder da Rússia não gostou e deixou um alerta.
Mikhail Metzel/Reuters
O presidente russo, Vladimir Putin, advertiu a Europa das “graves consequências” se os países da OTAN permitirem que a Ucrânia utilize armas ocidentais contra alvos em território russo.
“Estes representantes dos países da NATO, mormente na Europa, mormente nos países pequenos, devem saber com o que estão a divertir”, afirmou, esta terça-feira, Putin numa conferência de prelo no final de uma visitante ao Uzbequistão.
“Devem lembrar-se que, regra universal, são Estados com territórios pequenos, mas densamente povoados”, afirmou, citado pela filial espanhola EFE.
Putin insistiu que levante é o fator que os países ocidentais “devem ter em conta antes de falarem em lançar ataques contra o interno do território russo”.
“Esta escalada estável pode ter consequências graves e, se essas consequências graves se fizerem sentir na Europa, porquê é que os Estados Unidos vão reagir?”, questionou, aludindo à paridade nuclear entre as duas superpotências.”Será que eles querem um conflito global?”
NATO admitiu uso de armas na Rússia
O secretário-geral da NATO ({sigla} inglesa da Organização do Tratado do Atlântico Setentrião), Jens Stoltenberg, defendeu, no último término de semana, a possibilidade de armas dos aliados ocidentais serem usadas pela Ucrânia para guerrear território russo.
“Talvez seja profundeza de alguns aliados considerarem a possibilidade de levantar levante tipo de restrições à utilização das armas que enviam para a Ucrânia”, afirmou Stoltenberg numa entrevista à revista britânica The Economist.
Na sequência da entrevista, França e Itália recusaram que seja permitido que a Ucrânia utilize armas que lhe são fornecidas contra alvos em território russo, enquanto a República Checa admitiu essa possibilidade.
“É totalmente lógico”, disse o primeiro-ministro checo, Petr Fiala numa conferência de prelo em Praga.
O texto foi ratificado por 47 dos 56 países ou instituições que compõem o organização, que funciona porquê gavinha de relação entre a NATO e os parlamentos dos países membros da Confederação Atlântica.
A Rússia, que invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, tem em curso uma novidade ofensiva desde 10 de maio, depois de ter sustido uma contraofensiva ucraniana no verão.