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Segundo a transportadora ferroviária, entre 00h e 12h foram suprimidos 77 trens regionais, 69 trens Urbanos do Porto, seis trens Urbanos de Coimbra e dois de Longo Curso.
Do total de 536 trens programados até as 12h, foram, portanto, realizados 382 e suprimidos 154, o que corresponde a um percentual de supressão de 28,7%.
Os revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP — Comboios de Portugal deram início na quinta-feira passada a uma greve que se prolonga até ao dia 03 de novembro, com a transportadora a antecipar perturbações na operação, sobretudo em 31 de outubro, dia em que paralisação será total.
Segundo fonte do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), que representa os trabalhadores das bilheteiras e revisores da CP, estas greves são motivadas por aquilo que diz ser o “incumprimento do acordo” assinado em julho do ano passado com a operadora.
O protesto “tem a ver com a remuneração”, e, segundo o sindicato, o acordo prevê repassar um “prêmio de vale-transporte e disponibilidade para o salário-base”, algo que traria vantagens aos trabalhadores. O sindicato quer um equilíbrio maior em relação às remunerações dos maquinistas.
Numa nota publicada no `site`, a CP informou que, “por motivo de greve convocada pelo sindicato SFRCI, entre os dias 24 de outubro e 03 de novembro de 2024” estão previstas perturbações na operação.
Hoje e quarta-feira, a CP prevê que as maiores perturbações ocorram nos serviços Regional/InterRegional, Urbanos de Coimbra e Urbanos do Porto.
Já na quinta-feira, 31, quando a paralisação terá duração de 24 horas, a transportadora antecipa transtornos no Alfa Pendular, Intercidades, Regional/InterRegional, Urbanos e Internacional Celta.
Segundo acórdão dos serviços mínimos publicado na página `online` do Conselho Económico e Social (CES), no dia 31 de outubro, com “exceção dos comboios de longo curso, circularão a totalidade das composições nas linhas urbanas de Lisboa e Porto, regionais e inter-regionais, entre 06:00 e 07:30 e entre 18:30 e 20:00, nos exatos termos previstos antes da apresentação do aviso prévio”.
No resto do período de greve, de paralisação parcial, o tribunal decretou apenas serviços mínimos necessários à segurança, manutenção, serviços de emergência e outros semelhantes.
“Nos restantes dias poderão ocorrer perturbações pontuais”, nomeadamente nos serviços Urbanos de Lisboa e Intercidades entre o Algarve e Lisboa, disse ainda a CP.
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