Março 20, 2025
Halsey lança música em que fala de tratamento contra doença

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Mas é preciso ter cautela. Os autores da revisão ressaltam que “o papel causal do lúpus no cancro é fraco”. Gabriela Munhoz, reumatologista da SPR (Sociedade Paulista de Reumatologia), lembra que o risco é grave, de 1,5%, para todos os tipos de cânceres.

Associação tem relação com inflamação. “Um paciente com lúpus tem um risco um pouco aumentado por conta do processo inflamatório crônico da doença”, explica a médica. Um corpo mais inflamado estaria mais suscetível a agentes causadores de cancro.

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Risco de cancro sanguíneo para quem tem lúpus é de 2,5%. Munhoz explica que de 30% a 40% das pessoas com lúpus têm manifestações hematológicas. Elas apresentam queda de hemoglobina (levando à anemia), glóbulos brancos e plaquetas porque o organização produz anticorpos que destroem essas células do sangue.

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Dissemelhante da leucemia, sintoma é periférica. “No lúpus, afeta as células que já estão circulando no sangue. Na leucemia, o problema é na ‘fábrica’ das células”, diz Munhoz, referindo-se à medula óssea.

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Revisão sistemática indica que a relação entre medicamentos para tratar lúpus e o desenvolvimento de cancro ainda é controversa. Os benefícios do tratamento superam qualquer risco de outra doença surgir. Mas uma vez que a relação é conhecida, os médicos controlam as doses, o tempo e pausa de uso para evitar qualquer efeito indesejado.

Trata-se de uma exceção. Munhoz reforça que a combinação de lúpus e leucemia é rara. Aliás, destaca que o início de ambas tem características parecidas que podem confundir uma com a outra.

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