Setembro 17, 2024
Hamas diz que morte de líder Ismail Haniyeh não vai ficar impune
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A Autoridade Palestiniana e países como Irão, Turquia e Rússia juntaram-se ao coro de vozes que condenaram a morte do líder.

Líder do Hamas, Ismail Haniyeh

Líder do Hamas, Ismail Haniyeh

Presidência do Irã

O grupo islamita palestiniano Hamas responsabilizou Israel pelo assassínio do chefe do gabinete político da organização, Ismail Haniyeh, em Teerão, e disse que esta morte “não vai ficar impune”.

Também a Autoridade Palestiniana (ANP) e países como Irão, Turquia e Rússia juntaram-se ao coro de vozes que condenaram a morte do líder.

Haniyeh “morreu em resultado de um ataque sionista traiçoeiro”, lê-se num comunicado do Hamas, informou a agência de notícias iraniana Tasnim.

Também o líder da ANP, Mahmud Abbas, e o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Hussein al-Sheikh, condenaram a morte de Haniyeh.

Abbas, que governa partes da Cisjordânia ocupada, “condenou veementemente o assassínio do líder do Hamas e considerou-o um ato cobarde e um acontecimento perigoso”, informou a agência de notícias oficial palestiniana Wafa.

Além disso, “apelou às massas e às forças do povo palestiniano para a unidade, a paciência e a firmeza face à ocupação israelita”.

Al-Sheikh, por seu lado, descreveu “o assassínio” de Haniyeh como “um ato cobarde”.

“Obriga-nos a permanecer mais firmes diante da ocupação”, sublinhou nas redes sociais.

Filho de líder do Hamas morto garante que resistência não vai terminar

Abdul Salam, filho do líder do Hamas, garantiu que a resistência do movimento islamita não vai terminar com o “assassinato dos seus líderes”.

Estamos numa revolução e numa batalha contínua contra o inimigoe a resistência não termina com o assassinato dos líderes”, afirmou Salam, citado pela agência noticiosa iraniana Mehr, referindo, sem detalhar, que o “desejo” do seu pai “foi realizado”.

Hamas em guerra com Israel

O Hamas, que está em guerra com Israel desde 07 de outubro de 2023, disse hoje que Haniyeh foi morto num ataque atribuído a Israel, em Teerão, onde se encontrava de visita oficial para assistir à tomada de posse do novo Presidente do país, Masud Pezeshkian.

Até ao momento, as autoridades israelitas não reivindicaram a autoria do atentado nem confirmaram a morte de Haniyeh.

Numa reação, o Irão afirmou que a morte de Haniyeh vai servir para reforçar os laços entre o país e o povo palestiniano.

“O martírio do irmão Ismail Haniyeh em Teerão reforçará os laços profundos e inquebráveis entre a República Islâmica do Irão e a amada Palestina e a Resistência”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kan’ani, citado pela agência de notícias oficial Mehr.

Kan’ani expressou ainda “condolências pelo martírio de Ismail Haniyeh”.

Outros países já reagiram à morte do chefe do Hamas, com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Bogdanov, que denunciar um “inaceitável assassínio político”.

A Turquia condenou o “desprezível assassínio” de Haniyeh, um aliado próximo do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

“Mais uma vez, ficou demonstrado que o governo de Netanyahu não tem qualquer intenção de alcançar a paz”, escreveu o gabinete do chefe da diplomacia turca, Hakan Fidan.

O percurso de Ismail Haniyeh

Haniyeh nasceu no campo de refugiados de Al-Shati, na Faixa de Gaza ocupada pelo Egito em 1962. Estudou na Universidade Islâmica de Gaza, onde se envolveu pela primeira vez com o Hamas. Licenciou-se em literatura árabe em 1987.

Foi escolhido para dirigir um gabinete do Hamas em 1997 e em 2006 liderava a lista do movimento que ganhou as eleições legislativas palestinianas, transformando-se no primeiro-ministro de um governo de unidade com o Fatah de Mahmud Abbas.

As divergências entre as duas formações terminaram com a expulsão do Fatah de Gaza e a tomada do poder no enclave pelas forças fundamentalistas, governado pelo Hamas desde 2007.

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