Eleições Legislativas
Opinião
Terminado o exposição de Luís Montenegro, um dos vitoriosos da noite eleitoral deste 10 de março, os comentadores da SIC Luís Marques Mendes, Ana Gomes e José Miguel Júdice analisam o último exposição da noite com um olho no porvir.
Apesar de a vitória não ter sido folgada, o líder da AD, Luís Montenegro, garantiu não no exposição mas já durante as questões dos jornalistas que “nnaturalmente” cumprirá a sua vocábulo, de não integrar o Chega no Governo.
Luís Marques Mendes assume que a vitória da AD “é curta mas legítima”, elogiando o “supimpa exposição” de Montenegro. Agora, é preciso “um bom governo e capacidade de ação” para dar início ao “novo ciclo político” que a partir deste domingo começa.
Quanto a Pedro Nuno Santos, Marques Mendes entende que “não é uma rota amarga” e que o socialista não é prejudicado.
No mesmo sentido, a comentadora da SIC, Ana Gomes, concorda que a vitória da AD é curta e, por isso, “as condições de firmeza são escassas e difíceis. Hoje foi das vezes em que vi o Luís Montenegro menos sorridente, porquê se ele tivesse tombado a ficha de responsabilidade, (…) pelas responsabilidades reais numa situação que é complicada”.
“O que disse o líder do Chega em muitos aspectos é absolutamente tenebroso, falou num ajuste com a história, que seria agora o tempo de libertar o país da esquerda e da extrema-esquerda”, destacou Ana Gomes.
“Vamos ver por quanto tempo levante Governo durará, voltarei a proferir o Presidente da República foi um dos principais resultados [desta noite]”, Rematou.
Menos futurista foi a estudo de José Miguel Júdice, considerando que no dia de hoje “o importante é o que diz o partido do Governo, o líder do [futuro] Governo porque é isso que vai definir a nossa próxima história. Eu não tive nenhuma surpresa com levante resultado (…) sempre disse que tinha as maiores dúvidas de que a AD tinha mais deputados do que o PS”.
“Não tenho dúvidas não de que há no AD do Chega uma teoria revanchista, isto é, uma teoria de que somos um país em confronto (…). O PSD tem porvir nesta novidade temporada se for capaz de ser o partido que está no núcleo do sistema político”, sustentou, lembrando o feito conquistado no 25 de Abril.
José Miguel Júdice considera que “o ónus está do lado de Luís Montenegro (…), agora neste momento esta foi apesar de tudo a melhor solução verosímil, os portugueses querem grande pluralismo, aliás os pequenos partidos sobreviveram muito melhor do que eu imaginava. (…) Isto significa que não é verosímil governar levante país se estes partidos não falarem uns com os outros, se Montenegro for capaz de ser o facto de uma forma menos confrontacional, ele tem sucesso, se não for capaz, fracassa”.
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