Março 31, 2025
Hunter Biden, rebento do Presidente dos EUA, considerado culpado por posse proibido de arma

Hunter Biden, rebento do Presidente dos EUA, considerado culpado por posse proibido de arma

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Hunter Biden, o rebento do Presidente dos Estados Unidos, foi considerado culpado por três crimes por um tribunal em Wilmington, no Delaware, com a decisão do júri desta terça-feira a culminar um longo e incerto processo sobre o pretérito problemático do segundo rebento de Joe Biden.

Segundo a justiça norte-americana, Hunter Biden cometeu três crimes de posse proibido de armas de queima em 2018, quando estava sob a influência de estupefacientes, durante uma tempo da vida em que consumia ‘crack’. Os hábitos pessoais do único rebento sobrevivente do Presidente – o mais velho, Beau, morreu de cancro em 2015 – foram um dos pontos mais explorados ao longo do julgamento, mormente pelos republicanos.

Ainda não há data para o proclamação da sentença. Segundo o New York Times, a pena pelos crimes de que foi indiciado pode chegar aos 25 anos de prisão mas, por não ter antecedentes criminais violentos e por não ter usado as armas de queima, é altamente improvável que Hunter Biden seja réprobo a uma pena efetiva.

Na audiência em que foi anunciada a decisão do júri, a NBC News relata que Hunter Biden reagiu sem qualquer emoção à confirmação de que tinha sido considerado culpado, anuindo depois a leitura do acórdão.

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A pena pode ser um duro golpe para a campanha presidencial de Joe Biden, que procura apresentar-se porquê o oposto do criminoso Donald Trump, que foi considerado culpado no seu próprio processo em Novidade Iorque, no mês pretérito.

Hunter Biden chega ao tribunal de Wilmington, Delaware, com a mulher, Melissa Cohen Biden, na terça-feira, 4 de junho de 2024

Anna Moneymaker / Imagens Getty

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Antes do julgamento, Hunter Biden declarou-se singelo das três acusações relativas à compra da arma de queima, e os seus advogados acusaram o Departamento de Justiça de ceder à pressão dos republicanos, indignados com o que consideram ser uma “perseguição política” contra Trump.

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Na semana passada, os advogados de Hunter Biden chamaram a depor três testemunhas, incluindo a sua filha Naomi, para tentar provar que ele não se considerava um toxicodependente quando preencheu o formulário.

O caso pôs em evidência um período turbulento na vida de Hunter Biden depois a morte do seu irmão, Beau, em 2015.

Uma testemunha-chave para os procuradores foi a viúva de Beau, Hallie, que teve uma relação breve e conturbada com Hunter depois da morte do marido. Hallie disse ter encontrado a arma descarregada na carrinha de Hunter e ter entrado em pânico, atirando a arma para o lixo de uma mercearia, onde um varão inadvertidamente a recuperou.

A resguardo sugeriu que Hunter Biden estava a tentar mudar a sua vida na profundidade da compra da arma, tendo concluído um programa de desintoxicação e restauração no final de agosto de 2018.

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O Presidente norte-americano Joe Biden afirmou, na semana passada, que aceitaria o veredicto do júri e excluiu a possibilidade de um perdão presidencial ao seu rebento.

No verão pretérito, assumia-se que Hunter iria evitar a denúncia no caso da arma, mas o pacto com os procuradores ficou sem efeito depois de o juiz, nomeado por Trump, ter levantado preocupações sobre o tópico.

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