Março 20, 2025
ídolo leal ao Borussia Dortmund, Marco Reus pode se despedir com o grande título da vida

ídolo leal ao Borussia Dortmund, Marco Reus pode se despedir com o grande título da vida

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No futebol atual, é vasqueiro ver jogadores usarem a mesma camisa durante quase toda a curso. Não faltaram oportunidades para Marco Reus deixar o Borussia Dortmund nas últimas 12 temporadas, mas, um dia depois completar 35 anos, ele se despede hoje do clube onde construiu uma história de “Echte Liebe” (“Paixão verdadeiro”, em boche, lema aurinegro). De volta a Wembley, onde amargou o vice da Liga dos Campeões para o Bayern de Munique, em 2013, enfrenta o Real Madrid, a partir das 16h, podendo ocupar o grande título da sua vida.

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As imagens vistas no último dia 18, no Signal Iduna Park, provam que o meia virou uma mito. A relação recíproca é contada pelo mosaico de reconhecimento da Paredão Amarela, a saída de campo com galeria de aplausos, e a retribuição do jogador em remunerar toda a cerveja consumida no estádio na goleada por 4 a 0 sobre o Darmstadt. Em campo, fez um gol de falta, seu 170º na 428ª partida pelo Borussia.

— O Dortmund significa tudo para mim. Simbolizar um clube durante 12 anos deve valer alguma coisa por si só, e não fui ficando só por razão do nome ou do quantia. É preciso estar confortável, ter um bom envolvente e excelentes companheiros — disse Reus, em entrevista ao site da Uefa. — Os torcedores são uma grande secção da razão pela qual fiquei tanto tempo, mas também porque sempre me senti importante e necessário.

Tendo pretérito pela base do clube da cidade onde nasceu, retornou em julho de 2012, comprado de outro Borussia, o Mönchengladbach, por 17,5 milhões de euros (à idade, R$ 42 milhões), reforçando a equipe bicampeã alemã de Jürgen Klopp, tendo uma vez que líderes Robert Lewandowski, Mario Götze e Mats Hummels.

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Com o tempo, viu todos saírem, muitos para o Bayern. Grande secção da mito que Reus construiu veio justamente por ter rejeitado propostas de gigantes europeus, principalmente do grande rival pátrio, mesmo que isso tenha significado poucos títulos. Seu currículo conta exclusivamente com duas Copas da Alemanha e três Supercopas.

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— Essa enunciação de paixão ficará para sempre, independentemente do resultado do jogo de hoje. Não há dados estatísticos capazes de transcrever tudo aquilo que Marco Reus representa para o clube e para os torcedores. Quando passou pelos momentos mais difíceis de sua curso, sempre demonstrou claramente onde é o seu lugar: no Borussia Dortmund — destaca o jornalista Gerd Wenzel, referência no Brasil para o futebol boche.

Capitão do Borussia Dortmund em 2021, Marco Reus levantou taça da Copa da Alemanha — Foto: John MACDOUGALL / POOL / AFP
Capitão do Borussia Dortmund em 2021, Marco Reus levantou taça da Despensa da Alemanha — Foto: John MACDOUGALL / POOL / AFP

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Lesões também foram constantes na vida do camisa 11, freando seu potencial no clube e na seleção. Por exemplo, pouco antes da Despensa do Mundo de 2014, vencida pelos alemães, foi desassociado ao romper ligamentos do tornozelo esquerdo. Hoje, porém, pode medicar as feridas abertas nestes 12 anos, se fechar a “Era Reus” ajudando o time de Edin Terzic, mesmo azarão, a ocupar a Europa.

Em 41 jogos disputados neste ano, fez nove gols e deu sete assistências. Em um recorte recente, só foi titular em três das últimas 12 partidas, mas, coincidentemente, o Dortmund venceu todos estes. Já no mata-mata da Champions League, iniciou entre os 11 exclusivamente no jogo de ida das oitavas de final, contra o PSV (Holanda), empate por 1 a 1.

— De todo modo, a valor dele uma vez que capitão e líder inconteste, além das suas invejáveis qualidades técnicas, é indiscutível. São fatores que podem fazer a diferença e, quem sabe, nos levar a testemunhar uma das maiores zebras numa final da Champions. Não se deve desprezar um franco atirador que não tem zero a perder e sabemos que, vez por outra, o futebol costuma aprontar das suas — conclui Wenzel.

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