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Miguel Iglésias, deputado do PS eleito pelo círculo da Madeira à Assembleia da República mostrou-se, nesta terça-feira, preocupado com o fechamento de agências da Caixa Geral de Depósitos (CGD) na Madeira.
O parlamentar, com base em notícias de vários órgãos de comunicação nacionais que são conta de que há a intenção do banco público proceder à redução de serviços no interior de Portugal e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, diz não ser admissível decisões deste género .
“É com enorme preocupação que lemos na mídia a intenção da Caixa Geral de Depósitos mais uma vez encerrar serviços na Madeira. Não é admissível que o banco público tome esse tipo de decisão, tendo em vista sua importância e sua natureza, deveria ser um exemplo de amplo serviço público nas regiões autônomas, além do restante do território nacional”, diz, em nota.
Miguel Iglésias acrescenta que esta “é mais uma machadada na confiança dos madeirenses e não abona em favor de um banco, que além de ser público, recebeu ajuda financeira de monta de todos os contribuintes, incluindo os madeirenses”.
A respeito dessa pretensão de
encerrar balcões em todo o País, incluindo na Madeira, no início de Outubro a Comissão
de Trabalhadores do banco denunciava aquilo que dizia ser o “incumprimento” da
CGD do “dever de serviço público bancário”, alertando, mais recentemente para a
“degradação” desse mesmo serviço público.
O encerramento de agências e o
fim de alguns serviços vai originar constrangimentos para as populações das
localidades afectadas, entende a mesma comissão.
Hoje, a Associação de Defesa do Consumidor
(Deco) já se pronunciou sobre essa intenção da CGD, considerando que a exclusão
bancária está a aumentar e que há populações no interior no País, sobretudo
mais velhas, que têm cada vez menos acesso a serviços bancários.
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