A Iniciativa Liberal não move nem um milímetro a recusa a uma provável coligação com o PSD depois de três vice-presidentes sociais-democratas terem responsabilizado o partido de Rui Rocha e criticado a postura dos liberais por se colocarem maquinalmente de fora de uma solução de união. Apesar de Bernardo Blanco, vice-presidente da IL, considerar que houve alguns “comentários menos felizes”, o partido está mais interessado em olhar para o porvir e dar uma garantia de que, no dia seguinte, IL e PSD estarão sentados à mesa para falar sobre uma mudança para o país.
“Antes de qualquer cômputo eleitoral, a IL vai sozinha porque Portugal precisa de ideias e pessoas novas que façam funcionar e reformem o país”, explica o deputado liberal em declarações ao Observador, deixando simples que “depois das eleições a IL está disponível para entendimentos para um novo ciclo de governação e pode sentar-se com o PSD para produzir essa mudança”.
Há duas questões destacadas pelo liberal. Primeiro, a IL considera que, indo sozinha às urnas, tem a “garantia” de que um “novo governo não será mais do mesmo e que terá a coragem para implementar reformas que o PSD sozinho não terá”, desde logo em questões uma vez que a saúde, os impostos e a TAP. E, em segundo lugar, a premência de sublinhar a “IL não se move por cargos”.
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