António Variações, de quem nome verdadeiro era António Joaquim Rodrigues Ribeiro, foi uma figura icónica e inovadora na música e cultura portuguesa. Variações faleceu no dia de Santo António, 13 de junho de 1984, há 40 anos. Mesmo posteriormente quatro décadas, a sua influência permanece viva e relevante.
Variações era sabido pela sua originalidade desmedida, estilo superabundante, talento inegável e uma resiliência que o ajudou a romper barreiras num Portugal ainda bastante conservador na era. A sua música, uma fusão única de fado, pop e rock, aliada a letras introspectivas e poéticas, capturava e ainda conquista a atenção de muitos.
O cantor foi muitas vezes incompreendido durante a sua curta vida, tanto pelo seu visual ousado quanto pela sua abordagem músico inovadora. No entanto, essa incompreensão não impediu que se tornasse um ícone, um símbolo de liberdade de sentença e autenticidade.
A obra de António Variações é celebrada até hoje, não unicamente pelas suas músicas cativantes, mas também pelo seu papel em desafiar normas sociais e culturais. O seu legado continua a inspirar novas gerações de músicos e artistas, mantendo-se sempre avante do seu tempo.
A última aparição de António Variações na televisão foi no programa “Passeio dos Alegres”, em 1984, apresentado por Júlio Isidro, alguns meses antes da sua morte, aos 39 anos. Nessa apresentação, António Variações cantou “Música de Engate” e “Relva Daninha”. Oriente momento é lembrado uma vez que uma despedida emocional, pois Variações já estava visivelmente debilitado devido à doença.