Faz esta terça-feira um ano que o ‘Titan’ desapareceu no fundo do oceano Atlântico (Setentrião), murado de 600 quilómetros a sudeste do Canadá. O submarino transportava cinco ocupantes que tinham o libido de saber o fundo do mar e pagaram 230 milénio euros para visitar os destroços do Titanic. As operações duraram cinco dias e tiveram a atenção de todo o mundo. O objetivo era chegar aos tripulantes antes que o oxigénio acabasse.
‘Implosão catastrófica’
O pior cenário acabou por se confirmar: “implosão catastrófica”. O ‘Titan’ não resistiu à pressão do fundo do mar e implodiu, acabando por tirar a vida de todos instantaneamente. Um ano posteriormente a tragédia, continua a subsistir quem, apesar de todos os riscos, pretenda continuar a explorar as profundezas do oceano.
O trágico desfecho foi confirmado depois de um robô subaquático canadiano ter encontrado um “campo de destroços” a mais de 3800 metros de profundidade e a respeito de 200 metros da proa do ‘Titanic’. Tudo indica que a implosão terá ocorrido logo no dia em que o navio-mãe perdeu o contacto com o submersível.
Milionários
Entre as vítimas da tragédia do ‘Titan’ está Hamish Hardingmultimilionário britânico e presidente da empresa de aviação ‘Action Aviation’, Príncipe Davidvice-presidente de uma das maiores empresas do Paquistão, o rebento Sulemano explorador galicismo Paul-Henri Nargeolet e Corrida de Stocktonfundador e diretor executivo da ‘OceanGate’.
Alguns especialistas questionam a possibilidade de o ‘Titan’ estar talhado a ter problemas. Corrida de Tockton recusou subordinar o submarino a verificações independentes. A Guarda Costeira dos Estados Unidos convocou uma investigação de eminente nível sobre o sucedido.
Exploração continua
Entretanto, a exploração às profundezas do oceano continua. A empresa que detém os direitos para restabelecer os destroços do Titanic está a planear uma expedição aos destroços em julho, utilizando veículos operados remotamente.
Segundo a ANotícias Pque cita o Juízo de Segurança dos Transportes do Canadá, existem submersíveis a operar em águas canadianas, alguns dos quais não estão registados no país ou em qualquer outro.
Vários exploradores revelam ainda estar confiantes de que a exploração submarina possa continuar em segurança num mundo “pós-Titan”. Apelam para que haja uma maior regulamentação internacional para evitar outro sinistro.
“O libido da comunidade científica é descer ao oceano”, disse Greg Stone, um veterano explorador oceânico e camarada do operador do Titan, Stockton Rush.