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Os portugueses detidos em março na Indonésia por tráfico de drogas foram condenados nesta sexta-feira a 20 e 13 anos e meio de prisão.
Ao Correio da Manhã, a defesa de Rui Viana (filho do ex-futebolista Rui Óscar, que defendeu FC Porto, Boavista e Marítimo) ficou satisfeito com a decisão, dadas as circunstâncias.
“Foi um resultado muito positivo diante das perspectivas e do medo que tínhamos de que nosso representado pudesse ser condenado a uma pena de morte”, indicou Miguel Matias, agradecendo a ajuda do ministro das Relações Exteriores, Paulo Rangel, e do embaixador da Indonésia em Portugal, Ibnu Wiwoho Wahyutomo, no processo.
Rui Viana e outro português foram detidos em 17 de março no aeroporto Soekarno-Hatta, em Jacarta, com 2.500 gramas de cocaína em frascos de xampu e gel de banho.
Na época, o chefe de fiscalização e investigação da alfândega do aeroporto indicou à imprensa local que o jovem de 22 anos havia indicado que lhe foram oferecidos 6.000 euros para entregar a mercadoria em Bali.
A defesa de Rui Viana pede agora um acordo de extradição entre Portugal e Indonésia, para que as penas sejam cumpridas em seu país de origem.
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