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É que apesar de atualmente fazer parte da rubrica As Três da Manhãda Rádio Renascença, ao lado de Ana Galvão e Joana MarquesInês Lopes Gonçalves já esteve no papel de apresentadora ou co-apresentadora de outros projetos, relativos ao pequeno ecrã
“Eu permito-me. Não há nada que eu não ache que não seja para mim. Não é arrogância, mas é um bocado aquela ideia do ‘porque não?’. E já fiz tantas coisas diferentes…”considerou a comunicadora, ao Diretor de Programas da SIC.
Apesar de crer nesse ‘lema’ para sua vida profissional, Inês Lopes Gonçalves confessou que, em inúmeras épocas, chega a hesitar. “Sou, muitas vezes, profundamente insegura e questiono-me 50 mil vezes acerca de tudo e mais alguma coisa. E dou muitas vezes por mim com o chamado Síndrome de Impostor [desordem psicológica que leva a pessoa a desconfiar das suas capacidades]a duvidar: ‘Será que vou ser capaz? Será que vou ser boa nisto? Será que não vou ser?’. E há muitas vezes que recuo e dou um passo atrás porque ‘não, eu não vou ser boa nisto, há pessoas melhores a fazer isto do que eu'”revelou.
Inês Lopes Gonçalves também confidenciou a Daniel Oliveira que “durante muito tempo sofria um bocadinho” ao pensar sobre o que seria e o que iria fazer, uma vez que “tem um pouquinho dessa ideia de que tem tudo de nos sair lindo, perfeito e ótimo logo de cara”, mas chegou à conclusão que mais vale avançar e fazer, “só”. “Tenho olhado para as coisas sempre com uma noção de quem eu sou e do que quero fazer, e sobretudo que não te violentem no fundo, porque acho que quando não és honesto consigo próprio, não é uma coisa boa”acrescentou.
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