A inovação pedagógica tem sido motivo de reflexão e de experimentações diversas, abancando as diferentes dimensões da instrução. Quase sempre quando falamos de inovação ficamos com a teoria de que vamos falar de reformas educativas e de mudanças. Ao longo dos últimos anos, a premência que tem vindo a ser sentida de escoltar o desenvolvimento da sociedade e das relações que se têm previstas entre as pessoas, o modo uma vez que nos relacionamos com o saber, e o desenvolvimento da tecnologia que levou a conta das nossas vidas em todas as dimensões, tem vindo a forçar o modo uma vez que ensinamos, pois o modo uma vez que aprender também se alterou, ou pelo menos, saber mais sobre esta secção do ensino-aprendizagem.
A questão da inovação leva-nos a muitas experiências empíricas que examinamos de monitorização, estudo e tradução dos processos e das consequências. Acontecem muito boas práticas escondidas nas salas de lição e projetos de contexto maior, que acabam por não ter ininterrupção. As mudanças são lentas, quer ao nível das políticas, quer ao nível das práticas.
A escola e sua população mudaram. Mudaram de um estádio que se quisesse estático, único, ou melhor, igual, fosse qual fosse a geografia e a população, para se consentir a pluralidade e a inclusão. É curioso constatar que nas empresas, no mundo corporativo, a Investigação e Desenvolvimento (I&D) é tida uma vez que uma riqueza que é necessário abraçar; nas escolas é um problema para resolver.
Tudo depende do ponto de vista e do que queremos que aconteça durante o processo e com as conclusões dos mesmos. Tudo depende do que fazemos com o que temos e com o que nos é oferecido. Onde vemos oportunidades e desafios ou se por outro lado, somente encontramos entraves a um status quo que não queremos questionar, nem por pretexto.
A instrução de qualidade para todos implica inovação uniforme, se por inovação entendermos adaptação a cada tipo, ou seja, aos alunos e à sua especificidade individual. A dimensão social da instrução leva a escola a inovar pedagogicamente no sentido da inclusão e da diferenciação pedagógica e, sobretudo, da aprendizagem ao longo da vida. Oferecer percursos de aprendizagem significativos com impacto a limitado e médio prazo para além da escola, garantindo que o volta à aprendizagem seja provável.
Esta questão nos leva a considerar a possibilidade de a instrução ser transformadora e de ter verdadeiro impacto na subida social. Será mesmo assim? Esta visão transformadora da instrução, abarcando diversas dimensões, qualifica os alunos que não para o ensino superior ao ponto de modificar a sua veras social?
A inovação faz-se sobretudo ao nível dos processos de ensino, da diferenciação pedagógica, da avaliação diferenciada e da monitorização dos percursos. A chamada para o contexto escolar de técnicos especializados, é uma evidência de querer específico à inclusão e à premência especialização. A questão que se coloca neste longo processo é a eficiência destas intervenções a médio e a longo prazo, no sentido de fazer a diferença na vida dos alunos.
A ecologia da inovação pedagógica está, pois, intimamente ligada à eficiência dos procedimentos, e às mudanças que lhe são inerentes, querendo que sejam no sentido da diferenciação que subentende a democratização e a humanização progressiva dos processos educativos. Assim, e nesta traço de pensamento, a ecologia da inovação deve abraçar mudanças cirúrgicas mais profundas e preservar tudo o que de bom é feito. E há muito nas nossas escolas que são maravilhosas e que por se manterem desde sempre, sobressai num mar insofrido de tentativas de mudanças ao eventualidade e sem setentrião, e que por conferir o sentido de eficiência confunde-se com as mais descobertas recentes e inovações, não o sendo.
O Recomendação Vernáculo de Ensino publicou, há pouco tempo, uma ‘Recomendação’ sobre Inovação Pedagógica e ainda um ‘referencial’ de base à reflexão sobre o tema. Em tempos de ventos fortes na instrução, sistematizar e organizar as ideias nunca é demais.
A autora escreve segundo o Concórdia Ortográfico de 1990
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