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Os laureados deste ano forneceram novas perspetivas para explicar a enorme diferença entre a prosperidade entre nações.
Uma dessas explicações tem a ver com a “persistente diferença entre as instituições sociais”. Os estudiosos foram analisar os diferentes sistemas políticos e econômicos que foram introduzidos pelos colonizadores europeus e foram capazes de demonstrar a relações entre as instituições e prosperidade. Criaram mesmo ferramentas teóricas que permitem explicar porque as diferenças em instituições perduram e como podem mudar.
Este trabalho coloca ênfase na ideia de que apoiar a democracia e as instituições inclusivas é um caminho importante a seguir na promoção do desenvolvimento econômico.
Sociedades com um Estado de Direito deficiente e instituições que exploram a população não geram crescimento nem mudanças para melhor.
Em alguns locais, o objetivo era explorar a população indígena e extrair recursos em benefício dos colonizadores. Noutros, os colonizadores formaram sistemas políticos e económicos inclusivos para benefício a longo prazo dos migrantes europeus.
As instituições inclusivas foram frequentemente introduzidas em países que eram pobres quando foram colonizados, resultando ao longo do tempo numa população geralmente próspera. Esta é uma razão importante pela qual as antigas colônias que antes eram ricas agora são pobres e vice-versa.
ricos e os mais pobres é persistente. Embora os países mais pobres
tenham ficado mais ricos, não estão a alcançar os mais prósperos.
De acordo com estes estudos, a criação de instituições inclusivas criaria benefícios a longo prazo para todos, mas as instituições “extrativas” proporcionam ganhos a curto prazo para as pessoas no poder. Enquanto permanecerem no poder, ninguém avançará para futuras reformas. É por isso, dizem os estudiosos, que não há promessas de mudanças ou melhorias.
Em algumas circunstâncias, um país pode libertar-se das instituições que herdou para estabelecer a democracia e o Estado de direito. A longo prazo, estas mudanças também levam à redução da pobreza, demonstraram os laureados.
A democratização ocorre por vezes forçada. Perante a ameaça de uma revolução, quem está no poder acaba por enfrentar um dilema que por vezes acaba na transferência de poder e no estabelecimento da democracia.
A explicação dos laureados centra-se nos conflitos pelo poder político e no problema de credibilidade entre a elite dominante e a população. Enquanto o sistema político beneficiar as elites, a população não pode confiar que as promessas de um sistema económico reformado serão cumpridas.
Um novo sistema político, que permita à população substituir líderes que não cumprem suas promessas em eleições livres, permitiria a reforma do sistema econômico.
Contudo, as elites dominantes não acreditam que a população as compensará pela perda de benefícios econômicos quando o novo sistema estiver em vigor. Isso é conhecido como problema de comprometimento e é difícil de superar e significa que as sociedades estão presas a instituições extrativistas, pobreza em massa e uma elite rica.
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