Março 21, 2025
IPAM e representantes dos Países Baixos visitam dimensão CONSERV

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Foto: Sara Leal/IPAM

A cooperação internacional é uma das peças-chave para reduzir o desmatamento lícito em propriedades privadas – aquele que é previsto pelo Código Florestal Brasílio. Representantes do governo e da embaixada dos Países Baixos acompanharam o IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) até Paragominas, no Pará, em visitante a uma dimensão conservada em propriedade privada por meio do CONSERV – mecanismo que compensa médios e grandes produtores rurais por manterem o excedente de vegetação nativa.

O projeto, desenvolvido pelo IPAM em parceria com o Meio de Pesquisa em Clima Woodwell e com o EDF (Environmental Defense Fund), tem escora da Embaixada dos Países Baixos e da Noruega. A iniciativa possui 22 contratos firmados no Estado de Mato Grosso e um no Pará, somando 20.707 hectares de vegetação protegida que poderia ser legalmente suprimida.

“Muito se fala sobre redução das emissões globais, mas também precisamos encontrar uma maneira de manter o carbono no solo e as florestas são as melhores em fazer isso. Para isso, precisamos preservar as que já existem e de projetos que encontrem maneiras de porquê fazer da conservação um protótipo econômico para que outros países possam imitar e seguir o exemplo” diz Jaime de Bourbon de Parme, Enviado para o Clima dos Países Baixos.

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A dimensão conservada em Paragominas está na propriedade do produtor Carlos Eduardo Ribeiro, originário de São Paulo. “A Amazônia é totalmente dissemelhante de onde eu tinha herdade. Tive que aprender”, explica. “Resolvi participar do projeto CONSERV porque nós temos o mesmo objetivo: tenho o recta de suprimir 20% da vegetação, mas não pretendo. Quero, sim, melhorar a dimensão que já está oportunidade”.

Rebento do produtor, Renato Ribeiro afirma que as áreas que foram abertas na propriedade são suficientes para produzir. “Acho importante fazer esse balanço entre proteção e produção, e o projeto surge porquê uma forma de nos ajudar a proteger a dimensão. Segmento dos produtores veem a mata porquê um ônus, que ele só tem obrigação de manter, logo essas inciativas ajudam a investir na dimensão já oportunidade”.

Uma segunda temporada do projeto CONSERV está sendo realizada, desta vez em parceria com o setor privado. “Além de remunerar produtores por seus excedentes de vegetação nativa, o projeto irá, em parceria com a Produzindo Manifesto, determinar as áreas para concordar na melhoria da produtividade”, explica Lucimar Souza, diretora adjunta de Desenvolvimento Territorial do IPAM.

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A Produzindo Manifesto é uma empresa que alia assistência técnica de campo ao uso de tecnologias para ajudar produtores rurais a se adequarem a melhores práticas socioambientais ao mesmo tempo em que os conecta ao mercado que procura uma enxovia de fornecedores responsável.

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Esteio à restauração florestal
Durante a visitante ao Pará, os representantes dos Países Baixos também conheceram uma propriedade em Tomé Açu onde foram implementados SAFs (Sistemas Agroflorestais) para regeneração originário com escora do IPAM, em parceria com a Conservação Internacional.

“Já foram implementados no município 95 hectares de SAFS, que consideramos um sistema biodiverso em função dos arranjos produtivos e contribui para a restauração no estado”, afirma Edivan Roble, coordenador do IPAM no Pará.

O possuinte da propriedade é o cultor familiar Raimundo Eraldo Barros da Silva, que produz cacau, açaí, melancia, feijoeiro, pimenta e mais. “O projeto chegou na hora certa para nós e foi implementado em três áreas da propriedade: uma dedicada à produção orgânica, outra convencional e uma que está sendo restaurada”, explica o produtor.

Manadeira: Coordenadoria de informação do IPAM.

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