Março 18, 2025
Irina Rodrigues ambicionava diploma no disco mas destaca época fantástica
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“Gostaria muito de ser top 8 e de ter o diploma olímpico, e sei que estive perto. Como é óbvio, fico aqui um bocadinho triste com isso, mas dei tudo o que eu tinha”, afirmou a lançadora natural de Leiria, depois de ter concluído hoje a prova no nono lugar, com um arremesso a 61,19 metros, na sua segunda tentativa.


A médica em Angra do Heroísmo, na açoriana ilha Terceira, lembrou a sua época, em que estabeleceu em 66,60 metros, em 10 de março último, o novo recorde nacional, acrescentando 20 centímetros à anterior melhor marca, na posse de Liliana Cá.

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“Fiz o meu melhor e acho que a época que fiz foi fantástica, foi o meu melhor resultado de sempre numa final a nível mundial, então estou grata, mas satisfeita menos um”, referiu Irina Rodrigues, após concluir a sua quarta presença olímpica.


A portuguesa começou com 60,39 metros no primeiro lançamento e 61,19 no segundo, sentindo-se capaz de fazer melhor no terceiro, que lhe permitiria fazer mais três lançamentos e integrar o top 8 da final, mas acabou com um nulo.

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“Estava a sentir que era capaz e que as coisas podiam correr bem, mas, às vezes, quando queremos demais foge-nos um bocadinho em termos técnicos. Não foi aquilo que eu queria e foi um lançamento que correu mal. Tirando isso, o trabalho estava feito, eu queria muito lançar mais na final do que na qualificação [conseguiu 62,90, na sexta-feira]não foi possível e está tudo bem, não retira o mérito de estar na final olímpica e da época incrível que eu fiz”, declarou.


Irina Rodrigues, de 33 anos e que disputou pela primeira vez uma final olímpica, não se mostrou intimidada com as mais de 70.000 pessoas presentes no estádio.

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“Na qualificação já tive uma sensação semelhante, estava muita gente também, e já começa a ser confortável, já não há o impacto que outrora foi negativo. Agora, até é bom saber que há tanta gente que gosta de atletismo”, finalizou Irina Rodrigues, que, além do nono lugar hoje conquistado, foi 25.ª em Tóquio2020 e 32.ª em Londres2021, depois de ter falhado o Rio2016 devido a lesão.


Após o nono lugar de Irina Rodrigues, o quinto lugar de Liliana Cá, alcançado nos Jogos de Tóquio2020, permanece como a melhor classificação lusa de sempre no lançamento do disco.

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