Setembro 20, 2024
Israel bombardeia subúrbio de Beirute como resposta ao ataque nos Montes Golã: o 298.º dia de guerra
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As Forças Armadas de Israel (IDF) confirmaram esta terça-feira ter realizado um “ataque direcionado” em Beirutecapital do Líbano, visando o comandante do grupo xiita libanês Hezbollah alegadamente responsável por um ataque contra território israelita em que morreram 12 crianças. “As IDF realizaram um ataque direcionado contra o comandante responsável pelo assassínio das crianças em Majdal Shams (norte de Israel) e pela morte de muitos outros civis israelitas”, refere comunicado das IDF, remetendo para mais tarde informações adicionais.

Fontes locais citadas pelas agências internacionais no Líbano relataram uma explosão nos subúrbios a sul de Beirute conhecidos como Dahye, um importante bastião do Hezbollah. Pelo menos uma mulher morreu e várias outras pessoas ficaram feridas. Uma fonte próxima do Hezbollah noticiou este ataque israelita, três dias depois de um ataque mortal nos Montes Golãs, atribuído ao grupo xiita libanês.

“Israel atacou os subúrbios a sul de Beirute”, disse uma fonte do movimento xiita, enquanto as agências noticiosas internacionais relatam depoimentos de testemunhas que ouviram um forte estrondo e uma nuvem de fumo.

O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, afirmou hoje que o movimento islâmico libanês Hezbollah, pró-iraniano, “ultrapassou a linha vermelha”, pouco depois de um “ataque direcionado” do exército israelita nos subúrbios do sul de Beirute. “O Hezbollah ultrapassou a linha vermelha”, escreveu Gallant na rede social X.

Esta segunda-feira, o primeiro-ministro israelita prometeu uma “resposta dura” ao ataque com ‘rockets’ que matou no sábado 12 crianças e adolescentes naquela cidade dos Montes Golã. Segundo o exército israelita, os ‘rockets’ foram disparados do Líbano pelo movimento islâmico Hezbollah, apoiado pelo Irão, e caíram num improvisado campo de futebol onde muitos jovens estavam a jogar.

Os dirigentes drusos da cidade de Majdal Shams comunicaram que rejeitam a hipótese de retaliação anunciada por Israel após o ataque atribuído ao Hezbollah que fez doze mortos na cidade dos Montes Golã. Os líderes drusos emitiram uma declaração na qual sublinharam que “a tragédia é imensa, o impacto é doloroso e a perda é partilhada por todos os lares do Golã”. A nota acrescenta que em virtude da doutrina drusa que “proíbe o assassínio e a vingança sob qualquer forma” os dirigentes rejeitam “o derramamento de uma só gota de sangue com o pretexto” de vingança.

Tendo em conta as crescentes tensões no Médio Oriente, o Governo britânico recomendou aos seus cidadãos que deixem o Líbano e não viajem para aquele país. Através de uma publicação na rede social X, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, David Lammy, disse que os funcionários do Ministério das Relações Exteriores estão a trabalhar 24 horas por dia para ajudar a “garantir a segurança dos cidadãos”.

Outras notícias que marcaram o dia:

Um civil israelita morreu em Israel devido a ferimentos depois de um foguete do grupo islamita libanês Hezbollah ter atingido a localidade de HaGoshrim, a menos de três quilómetros da fronteira com o Líbano, segundo os serviços de emergência

O exército israelita confirmou o fim das operações terrestres em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, após a ofensiva de uma semana que matou mais de uma centena de palestinianos e obrigou à deslocação de 400.000. “Na última semana, as tropas eliminaram mais de 150 milicianos, desmantelaram túneis, armazéns de armas, infraestruturas e localizaram armas”, referem os militares em comunicado, acrescentado terem sido resgatados os corpos de cinco reféns mortos nos atentados de 7 de outubro. O Serviço de Defesa Civil de Gaza informou que os ataques israelitas destruíram 90% das infraestruturas da cidade, a segunda maior cidade da Faixa de Gaza depois da capital.

Israel e Hamas trocam acusações sobre novas exigências para cessar-fogo. O primeiro-ministro de Israel diz que o país “não alterou nem acrescentou quaisquer condições ao esquema” e acusa o Hamas de impedir um acordo, enquanto o grupo afirma que foi Benjamin Netanyahu a apresentar novas exigências.

O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, pediu aos países membros da NATO que “expulsem imediatamente a Turquia”depois de o Presidente daquele país, Recep Tayyip Erdogan, ter sugerido que invadiria Israel se tivesse mais armas. Perante as “ameaças” e a “retórica perigosa” de Erdogan, Katz “deu instruções aos diplomatas do ministério dos Negócios Estrangeiros para dialogarem urgentemente com todos os membros da NATO, apelando à condenação da Turquia e exigindo a sua expulsão da aliança regional”, segundo um comunicado divulgado na segunda-feira à noite.

A organização não-governamental Médicos sem Fronteiras (MSF) apelou às partes em conflito na Faixa de Gaza que garantam o acesso seguro de doentes e feridos aos hospitais, frisando que julho tem sido um “mês horrível”. “Os MSF apelam urgentemente a todas as partes em conflito para que garantam o acesso seguro da população aos cuidados médicos e evitem a evacuação do hospital Nasser [na cidade de Gaza]o que colocaria em risco centenas de pacientes”, lê-se num comunicado da organização humanitária, a que a agência Lusa teve acesso.

Os Estados Unidos anunciaram sanções contra cinco indivíduos e sete entidades no Irão, China e Hong Kong, por participarem no fornecimento de peças para ‘drones’ fabricados no Irão, usados no conflito no Médio Oriente. “A aquisição pelo Irão de componentes críticos de mísseis e ‘drones’ continua a permitir a proliferação dos seus sistemas de armas para os seus representantes no Médio Oriente e na Rússia”, explicou o Departamento do Tesouro dos EUA, em comunicado.

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