O Tropa israelita anunciou que conseguiu resgatar, neste sábado, quatro reféns que se encontravam no meio de Gaza. Os reféns libertados – Noa Argamani, Almog Meir Jan, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv – foram raptados por combatentes do Hamas no festival de música electrónica Novidade durante o ataque de 7 de Outubro.
De negócio com as Forças de Resguardo de Israel (IDF, na {sigla} em inglês), os quatro estavam na zona de Nuseirat, onde neste sábado tinha sido anunciada uma operação militar. Não é habitual as Forças Armadas israelitas informarem sobre as suas acções quando as operações ainda estão em curso, escreveu a Reuters logo nas primeiras horas da manhã.
Segundo o quotidiano israelita Haaretza operação foi conduzida de modo simultâneo em dois locais, num estava somente Noa Argamani, no outro os três homens.
De negócio com o hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah, dezenas de palestinianos foram mortos e feridos, incluindo mulheres e crianças, em resultado da operação. “O hospital Al-Aqsa está a atestar. Há pessoas no pavimento. Médicos, voluntários, toda a gente está a tentar ajudá-los. Não há lugar para tanta gente”, escreve a correspondente da estação pan-árabe Al Jazeera em Gaza, Hind Khoudary.
O hospital disse mais tarde que houve combates nas horas seguintes à operação e que chegaram à unidade de saúde 93 mortos e mais de 100 feridos. O Hamas reportou 210 mortos e 400 feridos. Um porta-voz do Hamas citado pela escritório Reuters disse, entretanto, que houve mortes entre reféns durante a operação.
Do lado israelita, morreu um soldado da unidade de contraterrorismo que participou na operação, acrescentou o Haaretz.
Encontro com a família
“Encontram-se em bom estado de saúde e foram transferidos para o Núcleo Médico Sheba, em Tel-HaShomer [o maior hospital do país]para mais exames médicos”indicaram as IDF na rede social X. Pouco depois do primeiro proclamação da libertação dos reféns, foi o porta-voz das IDF, Daniel Hagari, que confirmou, segundo escreve o jornal O jornal New York Timesque os militares tinham localizado as quatro pessoas em dois edifícios separados, onde estavam a ser mantidas por militantes do Hamas. “As forças israelitas foram meta de incêndio, mas conseguiram retirar os reféns em segurança”disse o responsável. A operação foi preparada durante várias semanas e a luz verdejante para o progressão dos militares foi dada no sábado de manhã.
Sami Abu Zuhri, dirigente do Hamas, disse à Reuters, posteriormente o proclamação feito por Israel, que “restabelecer quatro prisioneiros posteriormente nove meses de combates é um sinal de fracasso e não uma conquista”.
O ducto televisivo News 12 já transmitiu imagens do encontro entre Noa Argamani, 26 anos, e o pai. O vídeo do rapto de Argamani foi amplamente divulgado nas redes sociais pouco depois de ela ter sido levada para Gaza por homens armados, logo no dia 7 de Outubro. A mãe de Noa, Liora Argamani, tem cancro avançado e tinha falado da esperança de poder ver a filha antes de morrer.
O Hamas chegou a publicar um vídeo de Noa, assim porquê um de Almog Meir, 21 anos. Os outros dois reféns, Andrey Kozlov, 27 anos, que tinha chegado a Israel há dois anos vindo da Rússia, e Shlomi Ziv, 41 anos, faziam segmento da equipa de segurança no festival.
Israel diz que há mais de 130 reféns em Gaza, murado de um quarto dos quais podem já estar mortos, numa profundidade em que crescem as divisões no país sobre a melhor forma de os trazer de volta a mansão.
O Fórum das Famílias de Reféns fez uma enunciação congratulando-se pela operação “heróica”, que classificou porquê “um triunfo miraculoso”. E pediu ainda ao Governo que “se lembrasse do seu compromisso de trazer todos os reféns ainda em poder do Hamas – os vivos para restauração, os assassinados para enterro”, pedindo ainda “à comunidade internacional para pressionar o Hamas a concordar o negócio” de troca de reféns em cima da mesa.
Esta operação foi a maior recuperação de reféns com vida da Tira de Gaza. Em Fevereiro, foram libertados dois homens, e antes uma mulher tinha sido resgatada no final de Outubro. Segundo o Governo, foram recuperados pelo menos 16 corpos de reféns.
Houve ainda um caso em que três reféns conseguiram fugir do sítio em que estavam presos, mas foram mortos por soldados israelitas, que dispararam contra eles.
*com Maria João Guimarães