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O senador do Ohio J.D. Vance é o escolhido de Donald Trump para candidato à vice-presidência na corrida de Novembro à Morada Branca. O nome foi anunciado pelo ex-Presidente dos Estados Unidos na rede social Truth Social, horas antes de um proclamação que estaria previsto no alinhamento da convenção do partido Republicano, que decorre até quinta-feira, 18 de Julho, em Milwaukee, no estado norte-americano do Wisconsin, onde Trump será também oficialmente lançado uma vez que o candidato dos republicanos às presidenciais.
“Posteriormente longa deliberação e reflexão, e considerando os enormes talentos de muitos outros, decidi que a pessoa mais indicada para assumir a posição de vice-presidente dos Estados Unidos é o senador J.D. Vance”, escreveu Trump na rede social lançada pelo próprio, antes de elencar alguns dos pontos do senador do Ohio. “Vai concentrar-se fortemente nas pessoas por quem lutou tão brilhantemente, os trabalhadores e agricultores americanos da Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Ohio, Minnesota e muito mais”, sublinha Trump.
J.D. Vance, ou James David Vance, era o mais novo dos principais nomes apontados pela prensa norte-americana à vice-presidência, numa lista de Trump em que constariam ainda Marco Rubio, senador da Florida, e Doug Burgum, governador do Dacota do Setentrião.
O senador do Ohio é responsável do livro Lamento de uma América em Ruínas (Elegia caipiranão título original), Best-seller sobre a pobreza branca da Appalachia a que tanto republicanos uma vez que democratas recorreram para tentar perceber o porquê de a população do Rust Belt, a região nordeste e centro-oeste dos EUA, se ter virado para Trump nas eleições de 2016.
De anti-Trump a padroeiro ferrenho
Por esses dias, e durante os primeiros tempos da presidência de Trump, Vance era um crítico ávido de Donald Trump, a quem chamou publicamente “idiota” e em privado disse ser o “Hitler da América” – um observação no Facebook que não foi negado quando foi noticiado, em 2022, mas que nessa profundidade já não representaria as opiniões de Vance.
A mudança gradual de posição relativamente a Trump do agora candidato republicano à vice-presidência foi suficiente para que Vance tivesse o espeque do ex-Presidente na candidatura ao Senado norte-americano, em 2022. Vance já era considerado um “lealista”, firme na desvalorização da invasão do Capitólio em Janeiro de 2021 e em prol das políticas económicas proteccionistas defendidas por Trump.
Em entrevistas, Vance disse ter-se apercebido gradualmente que a sua oposição ao ex-Presidente dos EUA era mais baseada em estilo do que em substância.
“Deixei-me concentrar tanto no elemento estilístico de Trump que ignorei completamente a forma uma vez que ele estava a oferecer alguma coisa muito dissemelhante em termos de política externa, negócio e imigração”, dizia Vance ao O jornal New York Times em Junho. Na mesma entrevista, revelou que conheceu Trump em 2021 e que os dois se aproximaram durante a campanha para o Senado. Antes disso, Vance terá estreitado relações com o rebento mais velho do ex-presidente, Donald Trump Jr., segundo fontes próximas revelaram à Reuters.
A repúdio de Vance às posições anti-Trump assumidas antes de 2021 tem levado democratas e até republicanos a questionar as motivações do senador do Ohio, acusando-o de oportunismo. Uma incerteza que não parece pairar sobre Trump ou o seu círculo próximo, que consideram a transformação genuína, segundo a Reuters, apontando a convergência política em várias áreas, incluindo a sua oposição ao espeque norte-americano da Ucrânia.
Nascido em Middletown, no Ohio, rebento de pai ausente e de mãe toxicodependente, J.D. Vance passou segmento da puerícia em Jackson, no Kentucky, criado pelos avós, antes de revir à cidade natal. Completado o ensino secundário, alistou-se na Marinha e foi para o Iraque. Quando regressou, entrou na Universidade do Ohio para estudar Recta e saltou daí para Yale, uma das principais universidades norte-americanas, onde conheceu a mulher, Usha Vance. Diz Vance que o próprio é um exemplo de uma vez que o sonho americano ainda está vivo – uma asseveração que vai sendo corroborada pelos analistas políticos ouvidos pelos meios de notícia norte-americanos.
Embora o ex-Presidente dos EUA tenha um largo registo de episódios imprevisíveis, a larga maioria dos analistas contava que o nome escolhido não fugisse de um lote restrito de nomes. No entanto, a incerteza quanto à escolha do vice-presidente aumentou na noite de sábado, com a tentativa de homicídio de Donald Trump. Até aí, J.D. Vance tinha apanhado alguma força nos círculos republicanos. Com exclusivamente 39 anos, era tido uma vez que uma seringadela de juventude importante numa corrida presidencial em que a idade tem sido ponto mediano de discussão.
Depois do ataque no comício em Butler, na Pensilvânia, fontes republicanas citadas pela CBS davam conta de uma provável mudança nas prioridades de Trump para o companheiro de campanha, virando-se para um perfil com mais maturidade e busto político, salvaguardando a possibilidade de ser necessário assumir a presidência. Perante esse cenário, Marco Rubio e Doug Burgum marcavam pontos, um cenário que acabou por não se verificar.
A abordagem de Trump à convenção republicana também terá sofrido alterações devido ao ataque. Em entrevista ao Examinador de Washingtono candidato assumiu que a tentativa de que foi escopo lhe deu a “possibilidade de unir todo o país, e até o mundo”. Trump reconheceu que o exposição que tinha prestes para a convenção – que “iria ser um espectáculo”, segundo o próprio – teria de ser substituído. “Terá de ser completamente dissemelhante, agora.” com Reuters
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