Jimmy Kimmel abriu a protocolo dos Óscares destacando que começou uma hora mais cedo, mas iria continuar a terminar “muito, muito tarde”.
“De facto, já estamos cinco minutos atrasados e não estou a folgar”, acrescentou, referindo-se ao início das 23h05 (hora de Lisboa), sem mencionar o motivo: centenas de manifestantes pró-palestinianos conseguem fechar uma grande segmento do trânsito em Hollywood, causando enormes atrasos para as celebridades chegarem ao Dolby Theatre.
Antes de surgir no palco, o comediante colocou-se dentro de uma cena famosa de “Barbie” e depois de sobresair a qualidade de filmes e interpretações nomeadas, notou que “esta noite está enxurrada de enormes talentos e potencial incalculável, mas ‘Madame Webb’ também tinha”, referindo-se ao recente fracasso de bilheteira.
Perante a falta de traje, Kimmel acrescentou um “estamos a estrear mal?” antes de restaurar o público ao saudar o sucesso de “Barbie” e folgar: “Agora Barbie é um ícone feminista, graças a Greta Gerwig, que muitos defenderam que merecia ter sido nomeada para Melhor Realização esta noite. Um momento. Sei que está a aplaudir, mas foram vocês que não votaram nela. Não ajam uma vez que se não fez zero a ver com isso”.
Kimmel também falou sobre Robert Downey Jr. em Hollywood e arriscou uma piada mais ousada, dizendo que ele estava “num dos pontos mais altos de sua curso”, que foi interpretado na sala uma vez que uma referência ao seu pretérito de subordinação de drogas.
O próprio entrou no espírito da piada, apontando para o nariz.
Kimmel continuou, registrando que, num dos momentos baixos, o ator interpretou o vilão no filme onde Tim Allen se transformava num cão e sugeriu que se quisesse fazer uma novidade versão, tinha um candidato perfeito: Messi, o cão de “Anatomia de uma Queda “.
“Ele tem uma cena de overdose. Não vejo um ator galicismo vomitar assim desde Gérard Depardieu”, notou, referindo-se obliquamente aos escândalos de abusos sexuais dos últimos meses.
Kimmel também se referiu ao ano incrível da atriz Sandra Hüller, notando que interpretou uma mulher que foi acusada de matar o marido em “Anatomia de Uma Queda” e a esposa do comandante nazista de Auschwitz em “A Zona de Interesse”.
“Embora estes filmes são temas bastante pesados para os espectadores americanos, no país da Sandra, a Alemanha, chamam-se comédias românticas”, esclareceu.
No Deadline, o jornalista Damon Wise escreveu: “Sandra Hüller não gostou das piadas do Kimmel. Conheço-a muito e conheço aquele olhar de insatisfação que ela lhe lançou”.
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