Com as eleições aí à porta, Joana Marques traz-nos um comentarista político: o “Professor Dr. Carlos Peres, filósofo anticomunista”.
O Dr. apresenta-se porquê sendo “absolutamente contra a extrema-direita porque são homofóbicos, são racistas, xenófobos e são misóginos”. Afirma também que é “conservador, mas não podemos discriminar as pessoas devido à cor da pele, à orientação sexual, à religião e ao género”. Até cá parece “um bom ponto de partida”.
Logo a seguir o Dr. inicia o glosa político referindo-se a Paulo Raimundo porquê “operário” e a Inês Sousa Real porquê “Popota”. Depois insinuar as mulheres a ir “lavar as escadas” e a deixarem a política. Neste momento, Joana Marques faz um reparo importante: “Recorde que o Professor Dr. Filosofo Anticomunista é absolutamente contra a extrema-direita porque esses tipos são misóginos. Ele felizmente não”.
O Dr. acrescenta que “infelizmente Portugal é uma cambada de pobres” e que “o português é um pedaço estúpido”. Ou por outra, avisa já que “um brasílico” ou “um preto pode ser deputado, mas nunca vai chegar a primeiro-ministro ou a presidente da República” porque isso “é para os portugueses de promanação”.
A desenlace de Joana Marques é que “precisamos de um novo Salazar. Para as mulheres voltarem a ser donas de morada porquê devem ser, e pararem de ter ideias, tipo… pintar o cabelo da cor que entende, andarem com quem entende ou pior: moderar debates!”
Fonte
Compartilhe: