Com o Halloween mesmo ao virar da esquina, não há zero melhor que reprofundar no mundo de terror. Entre fantasmas, zombies, múmias, vampiros e todos os outros tipos de criaturas, há histórias de verdadeiros monstros e assombrações de gelar o sangue, onde a verdade é mais assustadora que a ficção.
Algumas destas histórias serviram de inspiração para filmes, séries ou jogos e para assinalar o Halloween, deixamos-te cá alguns exemplos onde a verdade prova que os monstros não vivem só debaixo da nossa leito.
The Dark Pictures Anthology: The Devil in Me – Caso verídico de H.H. Holmes
The Devil in Me
The Dark Pictures Anthology: The Devil in Me faz secção de uma das franquias de terror interativo mais conhecidas na indústria dos videojogos. Produzido pela Supermassive Games, The Devil in Me é altamente inspirado na história real do primeiro serial killer documentado dos EUA – Dr. Henry Howard Holmes, também sabido por H. H. Holmes.
No jogo, partimos para a façanha com um grupo de jovens, que fazem secção de uma equipa de filmagens que está a trabalhar num documentário sobre o sicário em série americano. Com esse objetivo, o grupo viaja até ao The World’s Fair Hotel, inspirado no sabido “Fortaleza da Morte” – um prédio mandado erigir por H. H. Holmes, com mais de 100 quartos armadilhados para encurralar os hóspedes e matá-los.
Tal porquê nos outros títulos de The Dark Pictures Anthology, The Devil in Me também nos força a tomar decisões que podem influenciar o desfecho de cada uma das personagens. Jogamos com todas elas, e uma decisão tomada pode não só influenciar a vida (ou morte) daquela personagem, mas também de outras. Percorremos todos os cantos do hotel e somos postos à prova com as inúmeras armadilhas que existem, muitas delas ao estilo de Saw ou Hostel.
O que é curioso em The Devil in Me é o facto de não se tratar do verdadeiro H. H. Holmes, simples, daí o grupo de jovens viajar até ao sítio dos crimes com o objetivo de gravar uma série documental sobre o verdadeiro sicário. Isto significa que apesar de Holmes já ter morrido há bastante tempo, continua a servir de inspiração para muitas outras mentes perturbadas, e isso é realmente tremendo. Quem é fã de True Violação e conhece os casos mais bizarros, sabe que há sempre pessoas que idolatram os assassinos, e as suas demonstrações tanto podem ser pedidos de matrimónio indecentes, ou a perpetuação dos crimes porquê se fosse a prolongamento de um legado.
Em The Devil in Me temos a oportunidade de fugir com vida, ou a infelicidade de sermos vítimas mortais de crimes extremamente violentos.
A história real de H. H. Holmes
Henry Howard Holmes nasceu em 1861, na cidade de New Hampshire, nos Estados Unidos. Era considerado um dos melhores alunos da turma e, por pretexto disso, era objectivo de bullying. Quando era maltratado pelos colegas, muitas vezes era levado para o laboratório do médico da cidade – já que ele tinha pânico do médico – e obrigavam-no a permanecer frente a frente com um esqueleto. E foi cá que o fascínio pela morte começou.
Numa temporada já adulta, formado em medicina, o seu primeiro tarefa foi numa farmácia em Chicago, e foi precisamente a dona da farmácia a sua primeira vítima – tudo devido a um desacato entre ambos. A única coisa que separava a primeira vítima das seguintes era um prédio que Holmes mandou erigir. Espargido mais tarde porquê “o Fortaleza da Morte”, havia uma secção específica para alojar habitantes da cidade em subida.
Alguns dos quartos tinham paredes com divisórias falsas; outros possuíam cinco portas, algumas com chegada a uma parede de tijolos; partes do soalho tinham por grave um sistema de tubos para transportar corpos até ao porão – onde Holmes dissecava, queimava e esfolava as vítimas. Apesar de lhe serem apontadas murado de 200 vítimas mortais, o sicário só confessou 27, e dessas unicamente foram confirmadas 9. Concluir sobre as vítimas foi (e é) uma tarefa um tanto complicada, já que Holmes era descrito porquê um mentiroso compulsivo.
Além dos crimes sangrentos e completamente sinistros que Holmes cometeu, o que também é bizarro é o facto de ele ter sido recluso por fraude, ao tentar vender um cavalo que não possuía.
Mr. Meat – Caso verídico de Joe Metheny
Mr. Meat: Horror Escape Room
Mr. Meat: Horror Escape Room é um indie de terror desenvolvido pela Kalipso Games, e posteriormente comprado pela Keplerians Horror Games. O jogo é bastante simples, restringido aos recursos de um estúdio independente, mas o facto de ser fundamentado numa história real trouxe-lhe bastante popularidade.
Enquanto jogadores, vestimos a pele de Anthony, e viajamos até à Mr. Meat Company para salvar Amelia Clark, uma mulher de 28 anos, que por lá desapareceu. Durante 3 noites somos perseguidos por Mr. Meat, um sicário canibal, e somos confrontados com puzzles, uso de armas e momentos de pura tensão em que o silêncio é o nosso melhor camarada.
A vida de Amelia está nas nossas mãos, mas todo o desvelo é pouco, pois também nós podemos ser uma vítima mortal deste sicário em série – cuja figura é muito parecida com o da vida real.
Caso verídico de Joe Metheny
O caso de Joe Metheny é bastante bizarro. O sicário fazia hambúrgueres com os corpos das vítimas e vendia-os numa barraca de rua. Segundo ele, se fosse muito misturado, ninguém iria perceber que se tratava de mesocarpo humana. Custa confiar que uma pessoa no seu perfeito raciocínio e plenitude cometa qualquer tipo de transgressão, e mesmo que não haja justificação para tirar a vida a alguém, saber o pretérito do sicário ajuda a interpretar a mente criminosa.
Joe nasceu a 2 de março de 1955, em Baltimore, Maryland, nos Estados Unidos. Tinha cinco irmãos, e perdeu o pai quando tinha seis anos. Ele alegou que tinha sofrido vários tipos de negligência por secção do pai, que era alcoólico, e também da mãe, que o deixou incontáveis vezes em lares de adoção. Numa temporada mais adulta, chegou a ir para o tropa e, segundo o próprio, serviu no Vietname. Foi casado e teve um fruto, no entanto, o seu matrimónio não foi feliz, já que a mulher era viciada em drogas. A esposa decidiu desistir Joe e levou o fruto com ela, deixando Joe sem qualquer tipo de informação sobre o paradeiro do fruto.
Revoltado, Joe chegou a fazer queixa na polícia, tendo denunciado o vício da mulher, alegando que ela não tinha condições para cuidar de uma moço. Mais tarde, Joe descobriu que o fruto estava à guarda dos serviços sociais e, devido ao seu pretérito, não pôde assumir a guarda da moço. Inconformado, foi à procura da mãe do fruto. Procurou-a nos sítios onde era habitual o consumo de drogas, e encontrou dois sem-abrigo que, supostamente, sabiam da localização da mulher. Joe acabou por matá-los à machadada pois não acreditava na termo deles. Infelizmente, houve um pescador que presenciou os crimes, e Joe decidiu matá-lo também.
Horas mais tarde, Joe violou e matou duas prostitutas. Desfez-se dos corpos, atirando-os ao rio. Acabou por ser recluso, duas semanas depois, pela morte dos sem-abrigo, mas porquê os corpos nunca foram encontrados, foi libertado e regressou à vida normal. Acabou por furar uma barraca de venda de hambúrgueres, e misturava mesocarpo de porco com mesocarpo humana. A mesocarpo humana vinha de crimes cometidos por Joe, que continuava a lutar mulheres, essencialmente, com o objetivo de ter escravas sexuais, e depois mesocarpo para vender.
Joe acabou por ser recluso depois de uma mulher ter conseguido evadir e ligado para a polícia. No seu prova, Joe afirmou que a sensação de matar alguém é indescritível, e que só se arrepende de não ter morto a ex-companheira e o namorado. Joseph Metheny foi encontrado morto na sua quartinho em 2017, aos 62 anos.
The Conjuring – Caso verídico da família Perron
The Conjuring
Qualquer filme de terror, por si só, já é tremendo o suficiente. No entanto, o pânico intensifica-se quando sabemos que se trata de um filme fundamentado numa história verídica. The Conjuring é um dos filmes de terror mais aclamados do mundo do cinema, e conta a história real da família Perron, constituída pela mãe, pai e cinco filhas.
Ainda que o caso seja da família visada, as personagens principais do filme são Ed e Lorraine Warren (interpretados por Patrick Wilson e Vera Farmiga) – o famoso par que investiga e resolve casos paranormais. Ora, a família comprou uma mansão com dez quartos – uma mansão bastante confortável para as necessidades para o associado familiar. No entanto, logo que entraram na novidade mansão, sentiram uma robustez muito estranha, descrita porquê bastante pesada.
Não foi preciso muito até que coisas estranhas começassem a sobrevir: vozes estranhas que vinham da parede, camas a levitar, objetos a serem derrubados sem razão aparente. À medida que o tempo foi passando, as manifestações paranormais intensificaram-se com as filhas a sofrerem ataques físicos porquê puxões de cabelo e pernas. O motivo que levou a família a contactar o par de exorcistas para visitarem a mansão foi a chegada do espírito de Bathsheba Sherman – descrita porquê uma feitiçeira satanista que se enforcou detrás do celeiro da mansão.
A verdadeira história da família Perron
Curiosamente, quando o filme estreou em 2013, tanto a família Perron, porquê Lorraine Warren estiveram envolvidas no processo e supervisionaram a produção. É importante referir que o filme é uma versão muito mais ligeiro dos factos verídicos, já que a Warner Bros. teve de ajustar a história ao mundo do cinema, para o conseguir comercializar e apresentar ao público. A história real, segundo contam, iria fazer com que as pessoas fugissem das salas de cinema.
A família Perron foi supostamente atormentada por um espírito maligno, durante a dezena de 1970. Leste espírito maligno e aquilo que causou aos membros da família, serviu de inspiração para o filme The Conjuring. Roger e Carolyn Perron compraram a mansão antiga, em 1970, e não tinham qualquer informação sobre o pretérito sinistro da propriedade. Logo que se mudaram, começaram a sobrevir fenómenos paranormais.
Inicialmente, o par não se deixou intimidar pelos acontecimentos sombrios, tendo até descrito alguns fantasmas porquê gentis porque brincavam com as crianças. No entanto, as aparições começaram a ser cada vez mais frequentes e não tão muito intencionadas. Carolyn, esposa e mãe, começou a agir de forma estranha e violenta. Não estando conformada com o que se estava a passar, Carolyn decidiu investigar o pretérito da mansão e descobriu histórias de assassinatos e suicídio, e uma em pessoal que envolvia Bathsheba Sherman, o caso retratado no filme. Supostamente, Carolyn estava possuída pela feitiçeira satanista.
Foi por esta fundura que os Warren foram contactados, no entanto, ao contrário do filme, Ed e Lorraine não conseguiram ajudar a família Perron, que continuou a ser perseguida por fantasmas até 1980 – fundura em que se mudaram para o estado da Georgia.
Love & Death – Caso verídico de Candy Montgomery
Love & Death
Quem é um verdadeiro apreciador de True Violação, não perde uma boa história de paixão com um pouco de morte à mistura. Love & Death conta a história real de Candace Lynn Montgomery, mais conhecida por Candy Montgomery. A atriz Elizabeth Olsen é quem interpreta Candy, uma típica esposa suburbana que se encontra presa à rotina texana da dezena de 80.
Completamente farta da rotina, acaba por trair o marido com o vizinho Allan Gore, interpretado por Jesse Plemons. Candy sentia que toda a vida havia sido réplica, e não foi por isso que a vida lhe sorriu de volta. Assim sendo, estava mais do que convicta que ia apimentar a sua vida, com um novo paixão fora da lei. Mais tarde, a esposa de Gore, Betty, é encontrada morta, com 41 golpes de machado. O caso extraconjugal de Candy e Allan foi revelado, e Candy passou a ser a suspeita número um do transgressão.
O caso real de Candy Montgomery
Candy Montgomery vivia com o marido, Pat, e os dois filhos. Aparentemente, viviam em simetria, naquele que seria um retrato de uma família feliz. No entanto, as aparências iludem, e a verdade é que a vida da família era bastante dissemelhante dentro das quatro paredes. Precisamente por isso, Candy arriscou e decidiu viver um caso extraconjugal com o vizinho Allan Gore em 1978.
O caso durou murado de um ano, mas não porque ambos decidiram permanecer juntos e terminar os respetivos casamentos. Antes pelo contrário, Allan decidiu que não queria continuar a trair a mulher, Betty, e terminou a relação com Candy. Tanto Allan porquê Candy voltaram às suas vidas normais de casados, mas pretérito um ano, tudo mudou quando Betty decidiu confrontar Candy sobre o caso que manteve com o seu marido. Terá sido neste encontro, em mansão dos Gore, que Candy assassinou brutalmente Betty, com 41 golpes de machado.
Mais tarde, Candy alegou em tribunal que tinha agido em auto-defesa. Segundo ela, foi Betty quem a atacou com um machado e, enquanto tentava defender-se, agarrou na arma e respondeu. Candy admitiu ter tomado um duche na mansão dos Gore, para se limpar do sangue e, mais tarde, prosseguiu o seu dia com normalidade, almoçando com amigos, indo buscar os filhos à escola, etc.
A história que colocava Candy no papel de vítima de um ataque, agindo em auto-defesa, foi reforçado em tribunal e, contra todas as expectativas, a 29 de outubro de 1980, Candy Montgomery foi ilibada do caso pelo júri. O marido, Pat, manteve-se a seu lado durante quatro anos até pedir o divórcio. Candy tem hoje 73 anos e vive no estado da Georgia, agora sob o nome de solteira, Candy Wheeler.
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Sara Rechena é adepta de MMOs, consumidora de séries e profissional a trovar no banho. Podes segui-la em @sara_rechena ou vê-la em direto em twitch.tv/sararechi