Para um dos ministérios mais directamente dependentes das políticas decididas entre Bruxelas e Estrasburgo, o novo Governo da Federação Democrática foi procurar o eurodeputado José Manuel Fernandes.
Com 56 anos, José Manuel Fernandes é deputado desde 2009 no Parlamento Europeu (PE) pelo PSD, membro do grupo do Partido Popular Europeu, e integra as comissões do Orçamento e de Economia, conforme se apresenta no seu próprio site.
Foi reeleito em 2014 e 2019, sendo atualmente representante do seu grupo parlamentar europeu nas negociações do novo Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027 (QFP) e relator e negociador do Parlamento Europeu para o Programa InvestEU.
Mas é a sua atual função de membro efetivo da Percentagem da Cultivação e do Desenvolvimento Rústico (AGRI) do PE, que exerce desde julho de 2023, que mais facilmente poderá ajudar levante licenciado em Engenharia de Sistemas Informáticos na transição para o Ministério da Cultivação e das Pescas (que agora voltam para a tutela da Cultivação, depois de estarem sob a tutela da Economia e do Mar durante o procuração de Costa Silva).
No retorno a Lisboa a tempo inteiro, José Manuel Fernandes verá um pouco já habitual nas ruas de Bruxelas e Estrasburgo – as manifestações dos agricultores europeus contra a gestão da Política Agrícola Generalidade (PAC) e o seu difícil entrecruzar com as consequências das ambiciosas metas do Pacto Ecológico Europeu.
As lutas dos produtores agrícolas da Europa a 27 têm razões comuns, mas os portugueses queixam-se particularmente da falta de facilidade na máquina do Estado para partilhar o financiamento, necessário para um sector particularmente dependente de factores climáticos e externos. “Em tudo o que faço dou o sumo”, escreve José Manuel Fernandes no seu site. Será aos sectores da Cultivação e das Pescas que a antiga autarca de Vila Verdejante (de 1997 a 2009) irão agora destinar esse compromisso.
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